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Novo reforço do Botafogo é mineiro de Ijaci, no Sul de Minas |
Nem mesmo seis anos nos Emirados Árabes e mais 15 deles bem longe da terra natal foram capazes de diminuir o sotaque e o jeitão mineiro de Alexandre Oliveira, o mais novo reforço do Botafogo para o Campeonato Brasileiro. Nascido em Ijaci, no Sul de Minas, desde bem cedo as cores alvinegras fizeram parte da vida do jogador. "Eu sou mineiro, mas saí de lá com 17 anos. Minha família era toda atleticana. Eu sempre tive origens alvinegras (risos). Isso já ajuda, né?”, brincou Alexandre Oliveira. Mostrando que não nega as suas raízes, o atacante prova na prática que aprendeu cedo a arte de falar bem pouco quando perguntado sobre temas supostamente embaraçosos.
Ao ser questionado se havia recebido muitos presentes dos xeques árabes, Alexandre esquivou-se. “A gente ganhava uns presentinhos”, disse, em tom evasivo. E de quantos mil dólares seriam? “O xeque dava uns presentinhos quando a gente era campeão ou ganhava alguns jogos”, contou Alexandre, garantindo que não está com o “burro na sombra”. “Deu para juntar um dinheirinho bom nestes seis anos lá, mas tenho que trabalhar muito ainda”, afirmou.
Ao ser questionado se havia recebido muitos presentes dos xeques árabes, Alexandre esquivou-se. “A gente ganhava uns presentinhos”, disse, em tom evasivo. E de quantos mil dólares seriam? “O xeque dava uns presentinhos quando a gente era campeão ou ganhava alguns jogos”, contou Alexandre, garantindo que não está com o “burro na sombra”. “Deu para juntar um dinheirinho bom nestes seis anos lá, mas tenho que trabalhar muito ainda”, afirmou.
Para fazer uma bela poupança no mundo árabe, o jogador teve que superar grandes barreiras culturais e religiosas. “Era Ramadã (feriado religioso) e eu estava passeando com a minha esposa e passei a mão no cabelo dela. Na mesma hora, uma pessoa chegou e me empurrou. Depois me explicaram que neste dia não se pode tocar na esposa, que era um desrespeito para eles”, lembrou. Com a alimentação, o jogador também passou maus bocados nos Emirados Árabes e comeu carneiro com pimenta até cansar. De volta ao Brasil, ele espera tirar o prejuízo: “Pedi a minha esposa para fazer uma feijoada. É para comemorar os novos tempos”.
por Marcia Vieira, de O Dia Online
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