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ELEIÇÕES 2012: DUQUE É LEMBRADO PARA PJF

O reitor da UFJF Henrique Duque sendo cumprimentado durante solenidade de recondução ao cargo
A um ano e meio da disputa eleitoral de 2012, mais um pré-candidato à Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata, se anunciou, embolando ainda mais o cenário e as articulações que, por enquanto, ainda são turvas ante tantas frentes de interesses partidários. Primeiro foi a dissidência do PCdoB, aliado histórico dos petistas, que pretende lançar o nome de Wadson Ribeiro. Depois, a possibilidade de uma candidatura de Júlio Delgado (PSB), ainda que remota no caso de o prefeito Custódio Mattos (PSDB) investir mesmo na reeleição. E isso além do nome do reitor da UFJF, Henrique Duque, que paira nas rodas tanto do lado tucano quanto do lado petista.

Agora também, contando com um "patrimônio" de cerca de 25 mil votos em Juiz de Fora, conquistados na disputa do ano passado à Assembleia Legislativa - em que ficou como primeiro suplente de sua coligação -, o vereador Isauro Calais (PMN) confirmou a intenção de entrar na corrida à PJF. A candidatura é um sonho antigo do parlamentar, que já ocupou a presidência da Câmara por dois mandatos, mas é a primeira vez em que parece ter respaldo da direção estadual do partido, pequeno perto de siglas como PMDB, PT e PSDB.

"O PMN quer que eu seja candidato. Há um entendimento estadual para que em todas as cidades possíveis da Zona da Mata, e também nas principais cidades do estado, a legenda lance candidatura própria", afirmou.  O ensejo de "crescimento", pelo menos em Juiz de Fora, já era tido como certo nos bastidores desde o rompimento do vereador, que chegou a ser líder do Governo em 2009, com a atual administração, o que o fez se juntar à bancada oposicionista na Câmara.

"Vamos conversar com todos com muita tranquilidade. Vamos deliberar, dentro do PMN, sobre a coligação majoritária, porque acho que a proporcional vai cair", ponderou, referindo-se às discussões da reforma política no Congresso. "De qualquer forma, pretendo conversar com todos: PSB, PMDB, PT..." Questionado se as conversas excluem o PSDB, ele disse que não, embora não poupe críticas ao Executivo. "Temos que conversar com todo mundo, com quem gosta de Juiz de Fora. Sou oposição por questões administrativas, porque acho que muita coisa lá está na contramão da história. Mas, apesar de ver erros, vejo acertos também."
da Tribuna de Minas

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