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Material de alta periculosidade permanecia depositado irregularmente à margem da rodovia em Três Corações |
Além de atuação da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), do Município de Três Corações, da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, de empreendedores da Amazônia TS, enfim localizados, também participaram das negociações os representantes da empresa Mangels, que fornecia materiais para a Amazônia TS, hoje falida. O acordo foi costurado pela Promotoria de Justiça de Três Corações e pela Coordenadoria Regional das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande. Esta efetivou, de forma integrada, várias diligências no Estado de São Paulo, reuniões nas cidades de Lavras e Três Corações, além de tratativas diretas com os órgãos técnicos do Estado de Minas Gerais.
A Prefeitura Municipal de Três Corações, segundo o coordenador das Promotorias de Justiça do Meio Ambiente da Bacia do Rio Grande, promotor de Justiça Bérgson Guimarães, "terá até dezembro deste ano para proceder à retirada do material tóxico. Algumas empresas especializadas farão um estudo - financiado em parte pela Mangels - para que seja adotado o melhor procedimento para descarte do material", destaca.
Entenda o caso
Desde de 2006, 2.000 galões de produtos químicos com alto grau de periculosidade estavam depositados em galpão da empresa Amazônia TS (ex-subsidiária da Mangels), às margem da rodovia Fernão Dias, no distrito industrial de Três Corações. A situação agravara-se dia a dia em face do acesso contínuo de populares e crianças ao local, sem que o proprietário da empresa assumisse qualquer iniciativa. Enquanto os processos judiciais tramitavam, o problema se agravava continuamente com a permanência do material que vinha atingindo os recursos hídricos, a biodiversidade e a saúde da população local.
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