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TRICORDIANO ASSUME CORREGEDORIA-GERAL ELEITORAL

A presidenta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia com o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha
O tricordiano João Otávio de Noronha, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), vai ocupar importante cargo na Justiça Eleitoral. Ele foi eleito na noite de 11 de setembro, pelo pleno da Corte, para assumir o cargo de corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), assumindo a vaga do ministro José Castro de Meira, que se aposenta.

Nas próximas eleições presidenciais, em 2014, Noronha ocupará a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral no lugar da ministra Laurita Vaz. Por determinação constitucional, o cargo deve sempre ser exercido por um dos membros do STJ que fazem parte do TSE. Como a ministra Nancy Andrighi já foi corregedora, o cargo ficará com Noronha. O TSE é composto por membros de outros tribunais. São sete ministros: três do Supremo Tribunal Federal, dois do STJ e dois advogados.

O ministro Noronha, que já é substituto na corte eleitoral desde maio de 2013, se sentiu honrado com a eleição, mas reconheceu que enfrentará um desafio. Isso porque,segundo ele, o país vive “um momento conturbado” por causa das contestações públicas ao sistema político vigente. “Vamos enfrentar com firmeza e rigor as irregularidades, prezando por uma eleição transparente”, afirmou. A posse do tricordiano será marcada a partir da semana que vem.

Mineiro de Três Corações, no Sul de Minas, João Otávio de Noronha tem 57 anos e é ministro do STJ desde 2002, sendo um dos mais experientes da Corte. Ele ocupava também o cargo de substituto na corte eleitoral, desde o mês de maio. O Tribunal Superior Eleitoral, presidido pela ministra Cármen Lúcia, é composto por sete ministros, todos membros de outros tribunais, sendo três do Supremo, dois do STJ e dois advogados.

Formado em Direito, João Otávio se especializou em direito do trabalho, direito processual do trabalho e direito processual civil. Fez carreira na advocacia, atuando no Banco do Brasil, onde exerceu o cargo de diretor jurídico. Ele chegou a ser aprovado em primeiro lugar para o cargo de Juiz de Direito, em Minas, em 1987, mas optou por não deixar o banco.

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