Dois galpões de cerca de 60 metros quadrados cada serão, desde ontem, quinta-feira, 10, o local de trabalho de 17 presos do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora, na Zona da Mata. As estruturas, inauguradas nesta manhã, são resultado de uma parceria entre a direção da unidade e duas empresas da cidade. Um espaço será destinado ao empacotamento de embalagens plásticas e o outro de meias. O evento de inauguração contou com a participação de servidores e familiares dos detentos.
Em um dos galpões, oito presos ficarão responsáveis por empacotar e separar os produtos que são fabricados pela empresa de Hiperroll Embalagens Plásticas. O trabalho será realizado sempre de segunda à sexta-feira, das 08 às 17h. Para a construção e montagem do galpão, localizado do lado externo na unidade, a empresa parceira investiu cerca de R$10 mil. Duas máquinas que fazem o empacotamento e separação das embalagens foram instaladas no local.
No outro galpão, que fica dentro do Ceresp, nove detentos terão como atividade a finalização da confecção de meias produzidas pela Malharia Meias Luxor. Neste local, os presos irão passar, dobrar, empacotar e etiquetar as peças que, a partir daí, estarão prontas para entrega e comercialização. Para colocar o galpão em funcionamento a empresa também investiu cerca de R$10 mil.
Oportunidade
Outras iniciativas já apresentam resultados positivos no Ceresp de Juiz de Fora, entre elas o trabalho de 36 presos em uma malharia montada em um galpão de 100m² dentro da unidade, onde são produzidas, por dia, 200 dúzias de cuecas. “O nosso objetivo é chegar ao final do ano com 190 presos trabalhando no Ceresp e, por isso, as parcerias são sempre bem vindas nesse processo”, disse. Geovani ressalta ainda que a contribuição dos diretores setoriais do Ceresp contribui para o bem estar e para a promoção da dignidade no estabelecimento prisional.
Em breve, uma fábrica de blocos estrutural, utilizados no calçamento de vias públicas e grandes estacionamentos será inaugurada na unidade e empregará mais nove presos. Os detentos já estão em fase de adaptação para trabalhar com o maquinário.
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