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CONSTRUÇÃO CIVIL: PERSPECTIVAS PARA 2015 SÃO INCERTAS

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção reduziu a previsão de crescimento em 2014 de 2,5% para até 1%. E o pior: afirma não ser possível fazer projeções para 2015 devido a incertezas aos negócios pautados a programas do governo federal, como o Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional, que abrange todo o território nacional, deu um grande impulso à construção civil no País desde 2009.

Em 2013, o PIB da construção civil teve alta de 1,6%, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Para o presidente da Câmara, José Carlos Martins, o baixo crescimento se deve ao fraco desempenho da economia, atrasos em obras públicas de infraestrutura e conclusão de programas habitacionais.            

O término da segunda fase do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), segundo Martins, poderá provocar paralisação de negócios e demissão de operários. Diante desse cenário, a CBIC pretende pedir ao presidente eleito em outubro que inclua mais 350 mil unidades na meta atual do programa e amplie seu prazo até o meio de 2015.

A construção civil emprega cerca de três milhões de trabalhadores em todo o País e a projeção de crescimento para 2015 será feita pela entidade com base no desempenho do segundo semestre. “Deve-se somar o fraco desempenho da economia com as incertezas políticas do momento. Mas acredito, pela experiência de mais de 20 anos nessa área, que em 2015, independente da questão política, a tendência deverá ser de crescimento”, comenta Rogério de Brito Cândido, diretor comercial da Pavican, empresa sediada em Varginha, sul de Minas Gerais.

“Obras na área de infraestrutura são fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. Isso significa que o próximo presidente, para colocar o País na trilha do crescimento novamente, terá que transformar o Brasil em um grande canteiro de obras. E isso deve acontecer em curto e médio prazo”, explica Cândido.

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