O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) abriu inquérito nesta terça-feira para apurar se o presidenciável Aécio Neves (PSDB) cometeu ato de improbidade administrativa ao construir um aeroporto no terreno do seu tio-avô com dinheiro público. Segundo informações, foi construída uma pista de dois quilômetros que teria custado em torno de R$14 milhões de reais dos cofres do governo mineiro.
A Procuradoria quer saber se houve improbidade administrativa do tucano que construiu pista de dois quilômetros com dinheiro público; aeródromo foi construído em terra do tio-avô do candidato à presidência. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, arquivou a parte criminal de uma representação feita pelo PT contra Aécio pela construção do aeroporto. No entanto, Janot determinou que a representação fosse encaminhada ao MPF para a avaliação. Diante dos fatos e das evidências, o MPF decidiu pela investigação por improbidade administrativa.
O hoje senador que construiu a pista no final do seu segundo mandato, usou o aeródromo para fins pessoais, mesmo sem homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para pouso e decolagem. Inclusive, as chaves que abriam o local ficavam em posse de seus familiares, que também autorizavam movimentação na pista.
A investigação foi aberta, então, no último dia 17 na Procuradoria da República de Divinópolis (a 50 km de Cláudio) para "apurar possível irregularidades na utilização de recursos públicos pelo então governador de Minas, Aécio Neves da Cunha, para a construção de um aeródromo em propriedade de seu tio-avô, sr. Múcio Guimarães Tolentino".
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