No próximo dia 14 de novembro, durante o Mês da Consciência Negra, acontecerá um momento histórico para a cidade de Três Pontas, no Sul de Minas. Acontecerá a cerimônia de beatificação do venerável Francisco de Paula Victor. Milhares de devotos trespontanos e romeiros assistirão de perto a cerimônia agendada para às 16h, no aeroporto da cidade.
Como os portões serão abertos ao meio dia, e a celebração durará em torno de 2 horas. A estrutura está sendo organizada com a expectativa de que 100 mil pessoas estarão presentes, o que representa duas vezes mais que o número de moradores do município.
Informações do trânsito:
- As principais informações serão transmitidas pela Rádio Comunitária Liberdade FM – 87,9.
- Siga as placas e faixas indicativas para os acessos e estacionamentos.
- Serão dois acessos exclusivos para ônibus, um para os que vêm de Varginha e outro para os que vêm de Santana da Vargem.
- Haverá um acesso exclusivo para Vans, outro para carros pequenos e outro para autoridades – tudo, devidamente sinalizado.
- A Avenida Ipiranga e seus acessos serão interditados para segurança do público do evento.
- A área próxima ao Memorial Padre Victor e Igreja Nossa Senhora D´Ajuda também será restrita a pedestres.
- Para quem vai ao evento andando, dê preferência à Avenida Caio de Brito que será exclusiva para pedestres.
- Em caso de problemas, procure pela Central de Informações na Guarda Civil Municipal de Três Pontas, na Avenida Oswaldo Cruz.
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Padre Victor
Padre Francisco de Paula Victor nasceu em Campanha, no Sul de Minas, durante a escravidão negra. Ao entrar no seminário, sofreu muito preconceito por parte dos colegas, que o humilhavam e o tratavam como serviçal.
Victor foi conquistando a todos pela sua conduta íntegra e grande humildade. Durante o seu ministério catequizou e instruiu o povo, edificando a Escola Sagrada Família para crianças e jovens.
Ordenado aos 14 de junho de 1851, Pe. Victor foi vigário paroquial, em Campanha, por 14 meses. Enviado como pároco para Três Pontas, ali permaneceu por 53 anos, até sua morte, aos 23 de setembro de 1905.
A notícia abalou a cidade e toda a região, que já o venerava. Ficou insepulto durante três dias e, de seu corpo, exalava perfume. Tendo em vista o grande número de pessoas que compareceram ao sepultamento, fez-se necessária uma procissão pelas ruas da cidade, voltando novamente à Matriz - por ele construída -, onde foi enterrado.
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