quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

PARLAMENTARES MINEIROS TROCAM DE PARTIDO

Lafayette Andrada deixou o PSDB e articula formação da nova legenda em Minas

Com uma bancada que já contabiliza 20 deputados federais, mas que pode chegar em breve a 30. O Partido da Mulher Brasileira (PMB) foi oficializado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com a bandeira de lutar por mais espaço para as parlamentares na política brasileira. 

Apesar do nome, apenas dois quadros do novo partido são mulheres. As mineiras, Brunny e Dâmina Pereira são, até o momento, as únicas deputadas federais da legenda. 

A lavrense Dâmina Pereira, foi eleita deputada federal pelo PMN e aproveitou a janela aberta pela ascensão do novo partido, para trocar de legenda.

Nove dos 20 novos parlamentares do partido não votaram a favor do projeto que implantaria cota mínima de 10% para mulheres na Câmara dos Deputados. Pela lei eleitoral 30% dos candidatos em uma eleição têm que ser mulher.

Em Minas Gerais, o sucesso da legenda como meio de infidelidade partidária também é grande. Na bancada mineira na Câmara dos Deputados, já se filiaram ao PMB Fábio Ramalho, ex-PV, Marcelo Álvaro Antônio, ex-PRP, Pastor Franklin, ex-PTdoB, e Weliton Prado, ex-PT. 

Já na Assembleia Legislativa (ALMG), até o momento já se filiaram ao Partido da Mulher Brasileira, Lafayette Andrada, ex-PSDB e Thiago Cota ex-PPS para integrar a mesma legenda. 

O deputado estadual Lafayette Andrada é quem articula a formação da nova legenda em Minas, não quis antecipar os nomes.

De acordo com o parlamentar, outros cinco deputados podem ir para o PMB. Na família Andrada, o PSDB teve outros baixas, com a ida de Martim para o PV e o prefeito de Barbacena, nas Vertentes, Toninho para o PSB. 

Já o deputado federal Bonifácio Andrada, segundo correligionários, também não estaria satisfeito com o partido, mas não sinaliza a intenção de deixar a sigla tucana.

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