Prefeito pede reajuste na taxa de iluminação pública. Somente cinco vereadores votaram contra a proposta e a favor da população
Não bastasse a péssima qualidade do serviço oferecido após a Prefeitura de Lavras, no Sul de Minas, assumir os ativos de iluminação pública, os moradores da cidade iniciam o ano de 2016 com uma notícia desagradável.
Os vereadores aprovaram por 12 votos contra 5, na última reunião do ano da Câmara Municipal o reajuste na taxa de iluminação pública pedido pelo prefeito Silas Costa Pereira (PMDB).
Lavras foi a primeira cidade do Sul de Minas a atender à determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que previa que até o final do ano de 2014 as prefeituras de todo o país assumissem a iluminação pública dos municípios.
Com a medida, os municípios ficaram encarregados de questões como manutenção da rede, expansão e melhorias do serviço. Na ocasião, Prefeitura Municipal de Lavras, na gestão do ex-prefeito Marcos Cherem (PSD) previa que com a mudança haveria uma redução no valor da taxa de iluminação pública para os consumidores.
Agora, no ano de 2016, na gestão de Silas Costa Pereira, além de ter que lidar com a baixa qualidade do serviço prestado na cidade, os lavrenses terão que desembolsar mais recursos para bancar o custeio da iluminação pública.
Grande parte das ruas da cidade estão com lâmpadas queimadas há mais de quatro meses, algumas delas vias importantes do município.
Mesmo com a mudança na gestão da iluminação pública, o fornecimento de energia continua sendo feito pela Companhia de Energética de Minas Gerais (Cemig), bem como a emissão da conta de luz.
O valor da cobrança da taxa de iluminação pública agora é repassado diretamente para o município. A verba deve usada para cobrir as despesas com a iluminação pública nas cidades.
Além disso, os problemas, solicitações de consumidores ou melhorias na iluminação pública devem ser tratados diretamente com a prefeitura municipal.
Os cincos vereadores que votaram contra o pedido do prefeito e a favor da população lavrense são: João Paulo Felizardo (PR), José Márcio Faria (PT), Anderson Marques (PV), Daniel Costa (PSD) e Marcos Possato (PTB).
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