A presidenta Dilma Rousseff (PT) participou nesta quinta-feira, 7, do Encontro com Mulheres Pela Democracia, no Palácio do Planalto.
Com flores nas mãos, elas chegaram aos poucos para demonstrar solidariedade à presidenta, alvo de um processo de impeachment ilegal, segundo o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo (PT).
Eliana Emetério, secretária de Direitos Humanos da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis (LGBT), classifica como retrocesso a tentativa de afastar a presidente eleita democraticamente.
“É a luta do conservadorismo da elite contra uma população até então esquecida, casos dos negros, LGBTS e mulheres. Este movimento é para travar estes avanços”, criticou
Alessandra Lunas, secretária de mulheres da Confederação dos Trabalhadores em Agricultura (Contag) e coordenadora geral das Margaridas, disse que cada ataque à presidente Dilma é um ataque às mulheres. Segundo ela, a ideia é prestar solidariedade aos ataques sofridos por Dilma.
“Sabemos que grande parte destes ataques à pessoa da Presidenta são sofridos por causa do machismo que ainda domina nossa sociedade. Não vai ter golpe!”
A filósofa e escritora Márcia Tiburi disse durante o Encontro das Mulheres em Defesa da Democracia, no Palácio do Planalto, que o que estão fazendo com a presidenta Dilma Rousseff é um ‘estupro político’. Tiburi disse que defender a democracia é defender a presidenta.
“Dilma, muito nos orgulha o seu lugar de representante de todas as mulheres”. Sua fala foi interrompida por gritos ‘Fora Cunha’ e outras palavras de ordem defendendo que Dilma fique e Cunha vá (embora).
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