sexta-feira, 13 de maio de 2016

DETENTA DA PENITENCIÁRIA DE TRÊS CORAÇÕES CONCORRE AO MISS PRISIONAL 2016

Há três anos, desde que foi presa, Tamara não sabia o que era produzir-se ou tirar fotos para guardar de recordação

Cabelos tratados, maquiagem, tiaras, brincos e vestidos glamorosos. Com postura de misses, 25 presas desfilaram no final do mês de março, durante a seletiva que escolheu a detenta mais bonita do Sul e do Centro-Oeste de Minas. 

Tamara dos Santos, de 25 anos, conquistou a plateia e os jurados, garantindo o primeiro lugar na seletiva que aconteceu na cidade de Três Corações. Ela representará as duas regiões na final do concurso que escolherá a mais bela presa do Estado, em junho, na capital.

Há três anos, desde que foi presa, Tamara não sabe o que é produzir-se ou tirar fotos para guardar de recordação. 

Ela revela que o evento contribuiu para aumentar a sua autoestima e que pretende guardar os registros fotográficos deste dia. Natural de Ponte Nova, na Zona da Mata, Tamara representa a Penitenciária de Três Corações.

 “Tudo foi perfeito. Agradeço a todos da unidade que me ajudaram, inclusive com ensaios de passarela”, disse.

Todas as concorrentes foram avaliadas nos quesitos simpatia, postura, corpo, rosto e desenvoltura e desfilaram para um júri composto por oito representantes do Poder Legislativo, Executivo, Judiciário, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), entre outras instituições.

Segundo e terceiro lugar
Natiellen Camila Branquinho, de 21 anos, também cumpre pena Penitenciária de Três Corações e conquistou o segundo lugar na seletiva. O terceiro lugar ficou com Sabrina Aparecida Rodrigues, de 26 anos, do Complexo Penitensiário Doutor Pio Caneado, de Pará de Minas.


Miss Prisional 2016
Antes de chegar à etapa regional, as presas passaram por uma pré-seleção nas unidades de origem. Para participar, elas devem ter até 40 anos de idade, trabalhar ou estudar, e ter bom comportamento.

O concurso, promovido pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) visa resgatar a autoestima das presas e recuperar a valorização da mulher. 

De acordo com a Seds, o evento também ajuda na humanização, na recuperação, na ressocialização e na readaptação das detentas para retornar à sociedade e às suas famílias. 
com Dayana Silva - da assessoria

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