Poços de Caldas, no Sul de Minas esteve no noticiário impresso da capital mineira na última semana, por um bom motivo: ser a única cidade do Estado a ter o serviço de motolância em funcionamento.
A edição da última quinta-feira, 20, do Metro Jornal, coloca Poços como exemplo bem sucedido de uso da motolância para prestar socorro com mais agilidade a diferentes tipos de atendimentos.
A reportagem intitulada – “BH pode receber motolâncias para agilizar socorro médico”, fala sobre projeto de lei aprovado na Câmara Municipal de Belo Horizonte, que prevê o uso de motocicletas para atendimento a emergências de saúde na cidade.
O texto ressalta ainda atendimentos já prestados pela motolância do SAMU a locais de difícil acesso em Poços, como a ocorrência em maio, em que um trilheiro de moto foi socorrido em uma área onde a viatura não conseguiria chegar.
No sábado, 15, a motolância do SAMU de Poços já havia sido destaque no Jornal Hoje em Dia, outra publicação da capital mineira. Na reportagem – “BH pode ter motolância para agilizar socorro”, o texto ressalta Poços como a única cidade de Minas a ter o serviço em operação.
De acordo com o jornal, cinco motolâncias foram entregues a municípios mineiros, pelo Ministério da Saúde, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES): duas para a capital, duas para Contagem (Grande BH) e uma para Poços, onde o serviço funciona de fato, com resolutividade e melhoria do tempo resposta, conforme destaca a publicação.
A motolância começou a ser efetivamente utilizada em Poços, em janeiro deste ano. O veículo já fazia parte da frota, desde 2009, chegou a rodar por alguns meses de forma irregular, quando o Ministério da Saúde determinou a suspensão do uso. Para a circulação da motolância, foi obrigatório que os condutores, técnicos de enfermagem ou enfermeiros, fizessem o curso de capacitação Grupo de Motociclista de Atendimento as Urgências (GMAU).
O treinamento dado em Guarulhos, em São Paulo, com duração de 60 horas, aprovou os dois socorristas de Poços e possibilitou a implantação efetiva do serviço na cidade.
Os socorristas da motolância carregam no baú da moto e em uma mochila, tudo o que faz parte do material de trabalho das ambulâncias, como medicamentos, desfibrilador, talas, colares cervicais, aparelhos de medição de glicemia e de pressão, entre outros equipamentos, o que permite o atendimento a múltiplos casos.
O secretário de Saúde, Flávio Togni de Lima e Silva, entrevistado por ambos os jornais, reforçou o interesse em ampliar o serviço no município.
“Os resultados da motolância são muito satisfatórios, com alta capacidade de resolutividade, com finalização do atendimento no local da ocorrência em diversos casos e com mais agilidade. Além disso, é uma opção que diminui a demanda das ambulâncias, liberando essas viaturas para atendimentos mais complexos. Desde o início do ano, solicitamos ao Ministério da Saúde, uma outra moto, porque acreditamos na importância deste serviço para o atendimento da população. Ficamos muito felizes com este destaque obtido na imprensa da capital e parabenizamos toda a equipe do SAMU, porque todos possuem mérito neste resultado”.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência é para casos que envolvam riscos de morte, como vítimas de traumas e acidentes graves, de queda de grande altura, de insuficiência respiratória, além de mulheres em trabalho de parto, entre outros atendimentos. O número para solicitação do SAMU é o 192.
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