quarta-feira, 9 de outubro de 2019

ÍNDICE DA CESTA BÁSICA EM VARGINHA TEM QUEDA PELO SEXTO MÊS CONSECUTIVO


Na décima pesquisa de 2019 o Índice da Cesta Básica de Varginha, no Sul de Minas, calculado pelo Departamento de Pesquisa do Grupo Unis em parceria com a Associação Comercial, Industrial Agropecuária e Serviços de Varginha (ACIV), mais uma vez, assim como ocorreu nos últimos seis meses, teve uma queda de 1,66% entre setembro e outubro.

Em 12 meses a cesta básica em Varginha teve aumento de 4,16% e nesse ano de 2019 o acumulado desse índice apresenta deflação de 7,32%. A pesquisa abrange 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos e a pesquisa de preços é realizada nos principais supermercados da cidade.

De acordo com o responsável pela pesquisa, professor Pedro dos Santos Portugal, a queda do índice nesse mês é explicada essencialmente pela considerável diminuição dos preços médios dos hortifrutigranjeiros batata e tomate.

“A pesquisa verificou que neste mês de outubro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Varginha é de R$349,96, correspondendo a 38,12% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 77 horas e 09 minutos por mês para adquirir essa cesta de alimentos”, explicou o professor Pedro Santos Portugal.

Entre os meses de setembro e outubro, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Varginha, sete apresentaram alta dos preços médios, são eles: feijão carioquinha, arroz, farinha de trigo, óleo de soja, carne bovina, açúcar refinado, e café em pó. Um produto apresentou estabilidade nos preços médios, o pão francês, e outros cinco apresentaram queda em seus preços, são eles: batata, tomate, banana, manteiga e leite integral.

“Com a demanda ainda bastante enfraquecida, a dinâmica da oferta continua sendo o principal fator explicativo das variações de preços dos itens da cesta básica. Comportamento esse que deve continuar nos próximos meses”, concluiu o professor Pedro Portugal.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui

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