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ÍNDICE DA CESTA BÁSICA EM TRÊS PONTAS APRESENTA ALTA DE 5,43% EM AGOSTO


O Índice da Cesta Básica de Três Pontas (ICB – FATEPS/UNIS) apresentou alta de 5,43% neste mês de agosto em comparação com julho. A queda nas temperaturas e as geadas ocorridas no final do mês anterior impactaram a produção e elevaram os preços médios de muitos produtos, principalmente os hortifrutigranjeiros.

A pesquisa é feita através da coleta dos preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade, seguindo a metodologia adotada pelo DIEESE nas principais capitais brasileiras. No espaço de 12 meses, de agosto de 2020 a agosto de 2021, a cesta básica teve uma elevação de 23,26% em Três Pontas. Considerando apenas este ano de 2021 o índice acumula queda de -1,34%.

Nesta pesquisa ficou demonstrado que o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Três Pontas no mês de agosto é de R$537,27, sendo o segundo maior valor em 2021 atrás apenas da cifra de janeiro. Esse valor corresponde a 52,80% do salário mínimo líquido. Dessa forma, um trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 107 horas e 27 minutos por mês para adquirir essa cesta em Três Pontas.

Entre os meses de julho e agosto deste ano, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Três Pontas, 10 apresentaram alta dos preços médios: batata, tomate, banana, farinha de trigo, açúcar refinado, café em pó, leite integral, feijão carioquinha, manteiga e óleo de soja. Um produto manteve os preços inalterados, o pão francês. E somente dois produtos tiveram queda em seus preços médios: carne bovina e arroz.

Reiteramos que as fortes geadas e a queda de temperatura no final de julho e início de agosto trouxeram grande impacto na oferta da maioria dos produtos da cesta básica, com destaque para hortifrutigranjeiros, farinha de trigo e café em pó. O fim da onda de frio e o aumento nas temperaturas poderão contribuir para uma nova aceleração nas safras dos hortifrutigranjeiros e provocar um alívio nos seus preços no curto prazo, ao menos até o fim da colheita da safra de inverno. Destacamos que o consumidor deve pesquisar e adquirir os produtos menos influenciados pela onda de frio a fim de diminuir o impacto no orçamento doméstico.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

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