terça-feira, 29 de novembro de 2022

ASSEMBLEIA COBRA SOLUÇÃO PARA O PERMANENTE DÉFICIT DE PESSOAL NA SEGURANÇA

Polícia Civil teria cerca de 7 mil servidores a menos do que há 10 anos. Deficits na PM e no Corpo de Bombeiros seriam de 27% e 30,15%, respectivamente

Cargo de escrivão da Polícia Civil é um dos que apresentam mais vagas não preenchidas

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) irá ouvir, nesta terça-feira. dia 29, os secretários das áreas de Planejamento e de Fazenda do Governo do Estado sobre o constante deficit dos efetivos das forças de segurança pública, problema que vem sendo repetidamente apontado pelo Parlamento mineiro em diversas audiências públicas com a participação dos dirigentes desta área.

A reunião, requerida pelo presidente da Comissão de Segurança Pública, deputado Sargento Rodrigues (PL), acontecerá no Plenarinho I, a partir das 14 horas. Estão convidados o secretário de Estado da Fazenda, Gustavo de Oliveira Barbosa, e a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Luísa Cardoso Barreto.

O problema do deficit no quadro de pessoal da Segurança Pública foi um dos principais assuntos tratados durante o 1° ciclo do Assembleia Fiscaliza 2022, no início de julho deste ano, quando foram ouvidos chefes dos principais órgãos do setor no Estado.

O problema mais grave, segundo o deputado Sargento Rodrigues, ocorre na Polícia Civil. Durante o Assembleia Fiscaliza, ele frisou que o quadro dessa corporação é de cerca de 10 mil servidores, enquanto que há 10 anos era de 17.517. O deficit no quadro de escrivão chegava a 50%.

Ainda durante as audiências públicas do Assembleia Fiscaliza realizadas em julho, Sargento Rodrigues apontou que a carência na Polícia Militar era de aproximadamente 27% do quadro. Já no Corpo de Bombeiros, o próprio comandante, coronel BM Edgard Estevo da Silva, afirmou que havia um déficit de 30,15% de efetivo na instituição.

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