
Mais de 60 médicos participaram na semana passada de assembleia na Sociedade Médica de Uberlândia, que deu início à campanha salarial de 2009. Além da construção da pauta de reivindicações, a categoria avaliou as propostas da Secretaria Municipal de Saúde apresentadas pelo secretário Gladstone Rodrigues Cunha Filho. Em reunião com diretores do Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), o gestor justificou que por estar no limite da Lei de Responsabilidade Fiscal não tem como realizar concurso público neste momento. Em contrapartida, disse que admite a viabilidade de celebrar um contrato coletivo de trabalho com o sindicato, a fim de promover a uniformidade salarial e de condições de trabalho aos médicos que laboram em unidades públicas com contratantes distintos.Sindicato e profissionais defendem que o acesso ao serviço público seja realizado por meio de concurso, como determina a Constituição Federal, mas aceitaram a proposta de pactuar um contrato coletivo desde que haja publicação de edital para concurso no prazo de um ano.
Além desse item, os médicos reivindicam que o acordo contemple o salário mínimo profissionalpara contratados e efetivos no valor defendido pela Federação Nacional dos Médicos, de R$ 8.239,24;carga horária máxima semanal de 36 horas para plantões de urgência e 40 horas para o Programa Saúdeda Família; pagamento do adicional de insalubridade calculado sobre o valor de três salários mínimos; e criação de um plano de cargo, carreira e salários. O secretário informou que existe um cronograma de transferência para o gerenciamento das uni- Médicos da Rede Municipal ameaçam greve
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