
O trabalho de reinserção é desenvolvido através do tratamento psicológico, bem como do trabalho social com os familiares do paciente. Para Maria Helena Jabur, da coordenação de saúde mental do município, o PAI-PJ é de fundamental importância na consolidação da cidadania. “Com o programa, torna-se possível a montagem de uma rede de políticas públicas em campos diversos, que dão sustentação a um trabalho que possibilita ao portador de sofrimento mental que comete ato infracional um destino humano e digno”, afirma. O programa desde que foi criado, em Belo Horizonte, em 2001, já atendeu mais de 430 pacientes. Atualmente, 199 infratores com sofrimento mental são atendidos pela equipe do PAI-PJ, sendo que 160 estão cumprindo medida de segurança em casa, junto de seus familiares, trabalhando ou estudando. Dos 39 pacientes que ainda estão em regime de internação, 26 deles já exercem atividade de inserção social. “Acreditamos que a implantação do programa na cidade, que possui o Hospital Psiquiátrico Jorge Vaz, irá permitir que estes sentenciados recebam tratamento psicológico adequado, mantendo inclusive o laço familiar”, concluiu a psicóloga.
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