A deputada federal Jô Moraes (PCdoB/MG) na quinta-feira, 3, ao plenário da Câmara dos Deputados denunciar um crime hediondo ocorrido na cidade de Carrancas, no Sul de Minas Gerais, contra uma deficiente mental de 18 anos.
A menina foi atraída a um matagal por um morador da cidade, ante a promessa de um pacote de biscoitos e um apontador de lápis. Lá foi estuprada. Isto aconteceu a caminho da escola. Segundo Jô Moraes, ela que é órfã de pai, era levada à única escola estadual do município pelo avô, que há 5 meses morreu. Com isso, a jovem passou a ir sozinha, quando foi violentada. Segundo denúncias recebidas pela parlamentar, há testemunha que viu o homem saindo do matagal com a incapaz . Também foi lavrado o respectivo Boletim de Ocorrência e o acusado levado por policiais militares até a Delegacia de Polícia Civil em Lavras. Só que lá os militares foram dispensados e o acusado liberado, sob alegação de não-caracterização de flagrante, já que ele teria se apresentado 24 horas depois do ocorrido.
Qualificando a situação de sórdida, a deputada relatou a indignação dos moradores de Carrancas e de todos aqueles que lutam por uma vida digna – que se traduz em respeito aos mais elementares direitos humanos – e cobrou providências imediatas das autoridades, já que o acusado circula livremente pela cidade. Formalização
Na sexta-feira, dia 4, às 13h30, Jô Moraes, representantes do Movimento Popular da Mulher (MPM), da União Brasileira de Mulheres e do Sindicato dos Professores do Estado de Minas Gerais (Sinpro Minas) formalizaram uma denúncia-crime de estupro de incapaz à Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa. Aqui, a íntegra do discurso da deputada Jô Moraes feita no plenário da Câmara dos Deputados, onde também aponta dados relativos à violência sexual e a situação das vítimas frente a outras necessidades, entre as quais, de atendimento médico especializado nas unidades de saúde.
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