![]() |
Líderes políticos reunidos na casa de Clésio Andrade no ano passado |
O presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Clésio Andrade (PR-MG), assume a vaga no Senado aberta com a morte de Eliseu Resende (DEM), deixando clara sua posição como integrante da base da presidente Dilma Rousseff (PT), mas, ao mesmo tempo, se colocando à disposição do governador Antonio Anastasia, do PSDB, partido de oposição ao Palácio do Planalto, para tratar dos “interesses de Minas Gerais”. Dissidente, Clésio defendeu a candidatura do senador Hélio Costa (PMDB) ao governo do estado nas eleições de outubro, enquanto seu partido se juntou ao PSDB na disputa pelo cargo.
Clésio garante que terá bom relacionamento com os colegas mineiros de bancada, o ex-governador Aécio Neves (PSDB) e o ex-presidente da República Itamar Franco (PPS). Afirma, no entanto, ser impossível voltar a se alinhar ao tucano, de quem foi vice-governador (2003/2006). Ao ser questionado sobre a possibilidade, diz: “Em hipótese nenhuma. Temos uma mineira hoje na Presidência da República. Temos que respeitar isso. E, com certeza, a mineira Dilma, sendo novamente candidata em 2014, temos que apoiá-la. Agora, diálogo com o Aécio, com certeza. Tenho respeito e admiração muito grande pelo ex-governador Aécio. Vamos ter sempre que conversar, sobretudo no que diz respeito a assuntos referentes a Minas Gerais”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário