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SAFRA DE CAFÉ DO BRASIL É REDUZIDA 43,15 MILHÕES DE SACAS

O Brasil deverá produzir 43,15 milhões de sacas de café na safra 2011/12, volume um pouco inferior ao estimado em maio, informou nesta terça-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). No levantamento anterior, a produção deste ano, um período de baixa no ciclo bianual do café, havia sido projetada em 43,5 milhões de sacas. Na temporada anterior, ano de alta no ciclo do café, a produção atingiu 48,1 milhões de sacas. A Conab informou que o número previsto indica a melhor safra para um ciclo de baixa na produção, por conta de bons preços no mercado internacional que estimularam produtores a investirem mais nas lavouras. Ainda assim, um período seco durante o desenvolvimento das lavouras evitou que a safra fosse ainda melhor.

A produção de café arábica foi estimada em 31,89 milhões de sacas, contra 32,2 milhões de sacas apontadas no relatório de maio e versus uma safra de 36,8 milhões de sacas do ciclo 2010/11. Para o café robusta, a entidade apontou uma produção de 11,26 milhões de sacas. No relatório anterior, a produção deste tipo de grão havia sido apontada em 11,4 milhões de sacas e no ciclo 2010/11 a safra do robusta foi de 11,3 milhões de sacas. A Conab informou que o número foi revisado para baixo por conta da estiagem em janeiro e fevereiro deste ano, que afetou importantes áreas na fase de desenvolvimento dos frutos, sobretudo em Minas Gerais, na Bahia e Rondônia. Tendo impacto maior sobre o desenvolvimento do café arábica.

"O veranico de aproximadamente trinta dias ocorrido em todo o Estado (de Minas Gerais) durante os meses de janeiro e fevereiro afetou de forma diferenciada as lavouras, com maior impacto nas regiões sul de Minas e cerrado mineiro, causando diminuição na produtividade inicialmente esperada", apontou a Conab. De acordo com a Conab, os estoques privados de café no Brasil somavam 9,23 milhões de sacas até agosto, contra 8,94 milhões de sacas em igual período do ano passado. A Conab informou ainda que, atualmente, o clima seco vem favorecendo os trabalhos de colheita e secagem dos grãos, "propiciando a obtenção de cafés de excelente qualidade".
de Fabíola Gomes do Terra Brasil com Reuters

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