Parecia videogame. Ao menos por enquanto não há equipe no mundo capaz de encarar o Barcelona em igualdade de condições. Com 71% de posse de bola, o time catalão fez 4 a 0, acertou duas vezes a trave e deu baile no Santos. Finalmente, o Barça consegue derrotar um clube brasileiro na final do Mundial Interclubes da Fifa e conquista seu segundo título. Em 1992, o time grená e azul foi vencido pelo excelente São Paulo de Telê Santana, que tinha no meio-campista Raí seu principal jogador. Em 2006, era a vez do Internacional de Porto Alegre surpreender o escrete liderado na época por Ronaldinho Gaúcho.
Mas, desta vez, não teve nem conversa. Logo de cara o Barcelona mostrou para que estava em campo. O domínio de jogo foi consistente. O Peixe teve poucas chances de gol e ainda as desperdiçou. Quem tinha expectativa de ver o possível duelo entre Neymar e Messi ficou frustrado. Neymar e Ganso pouco tocaram na bola. Já os atletas do time espanhol ficavam praticamente o tempo todo sem marcação e com troca de passes rápidos e agudos.
O respeito excessivo do Peixe ao Barça custou caro e, logo na primeira etapa, a partida já parecia encaminhada para o título do Barcelona – que fez valer (e muito) seu favoritismo. Messi brilhou. Marcou dois belos tentos para a equipe, o primeiro e o último; aos 16 minutos do primeiro tempo e aos 37 do segundo. Com o feito, o argentino torna-se o segundo jogador da história do Barça a marcar gols em todas as competições de que participou numa temporada. O outro é Pedro, que conseguiu isto no ano passado. Xavi, aos 23, e Fábregas, aos 44 (ambos na etapa inicial), completaram o placar.
do Capital News
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