Em Audiência Pública promovida pelo Ministério Público do Estado de
Minas Gerais (MPMG) no dia 12 deste mês, realizada na cidade de Viçosa, a cerca de 230 quilômetros de Belo Horizonte, na região da Zona da
Mata, moradores daquela cidade e região demonstraram estar preocupados
com a possível construção de um mineroduto que passará por 17 cidades do
Estado de Minas Gerais, incluindo Viçosa. Segundo relatos de
fazendeiros, agricultores, pecuaristas, moradores e ainda de professores
e estudantes da Universidade Federal de Viçosa (UFV), o mineroduto pode
acabar com nascentes, causar danos irreversíveis ao meio ambiente e
gerar outros problemas, inclusive de cunho social.
O tema foi discutido por cerca de cinco horas na Escola Municipal Almiro Paraíso e cerca de cem moradores de Viçosa e região participaram dos debates e 22 fizeram uso da palavra. Nenhum representante da mineradora Ferrous Resource esteve presente à audiência. Contando com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV, vários integrantes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab), participaram da audiência. Por meio de faixas e panfletos, eles protestaram contra a construção do mineroduto.
O tema foi discutido por cerca de cinco horas na Escola Municipal Almiro Paraíso e cerca de cem moradores de Viçosa e região participaram dos debates e 22 fizeram uso da palavra. Nenhum representante da mineradora Ferrous Resource esteve presente à audiência. Contando com o apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFV, vários integrantes de movimentos sociais, entre eles o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (Feab), participaram da audiência. Por meio de faixas e panfletos, eles protestaram contra a construção do mineroduto.
Um dos
panfletos exibia os seguintes dizeres: "Não descansaremos enquanto não
soubermos que nossas águas estão seguras e que os direitos dos atingidos
estarão garantidos. O povo unido é povo forte, e a força da nossa
organização é maior! Fora mineroduto".
De acordo com o promotor de Justiça Spencer dos Santos Ferreira Júnior, o
MPMG está acompanhando o caso desde maio deste ano. "Por meio da
imprensa, tomamos conhecimento de uma mobilização social que se
posiciona de maneira contrária à possível instalação do mineroduto. No
dia 10 daquele mês, nos reunimos com representantes de vários movimentos
para discutir a questão, e um dossiê nos foi entregue", explica o
promotor de Justiça.
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