terça-feira, 2 de setembro de 2014

EM EVENTO, PIMENTEL SE COMPROMETE A PAGAR O PISO NACIONAL PARA PROFESSORES

Pimentel assinou documento reafirmando compromisso com o setor
A situação da educação pública em Minas é precária, os professores estão desmotivados, as escolas não tem estrutura e o governo do estado tem se negado a dialogar com a categoria. Essa foi a principal conclusão da VII Conferência Estadual de Educação, promovida no último final de semana pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), que reuniu cerca de 2 mil educadores em Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte.

Com o tema “Uma outra Educação para Minas é possível”, o encontro contou com a participação do candidato a governador pela coligação Minas Pra Você, Fernando Pimentel (PT), que foi recebido com festa no evento, do deputado estadual Rogério Correia (PT), pesquisadores da área, representantes de movimentos sociais e professores de todas as regiões do estado.

Segundo Pimentel, que assinou documento reafirmando compromisso com o setor, a situação realmente é crítica. “A educação em Minas está muito ruim. Basta conversar com qualquer professor da rede estadual de ensino e a gente recolhe o verdadeiro retrato da educação de Minas, que é muito diferente da propaganda que o governo do estado faz”, disse o candidato.

Segundo ele, é preciso valorizar a categoria com o pagamento do piso nacional e revitalizar as escolas. “Os professores estão mal remunerados, desvalorizados, desmotivados, as escolas estão sem equipamentos, sem condições de trabalho adequado para os professores e há um índice de evasão de alunos muito alto, especialmente no ensino médio”, frisou.

“Vamos pagar o piso nacional, reformular a carreira de professores, valorizar o magistério, reequipar as escolas e dar aos mineiros e mineiras a educação de qualidade que eles merecem”, afirmou o candidato.  Durante a conferência, foram debatidas questões de políticas pedagógicas, estruturais e ligadas à situação dos trabalhadores do setor. A insatisfação com o governo atual deu o tom do encontro e norteou as discussões sobre as condições de trabalho dos professores e a ineficiência dos programas do governo estadual na área. 

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