quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

NOVO PRONTO ATENDIMENTO VAI BENEFICIAR 50 MIL PESSOAS NA REGIÃO DA PENHA EM PASSOS

Modelo da futura UPA da Penha; unidade terá capacidade para atender área de 50 mil pessoas
Perspectiva interna da UPA da Penha, modelo do Sismob, do Ministério da Saúde
As regiões dos bairros Penha, Cohab e Coimbras terão até o ano de 2016 uma unidade de pronto atendimento (UPA), a segunda UPA de Passos, no Sul de Minas. O projeto é da Prefeitura e tem o objetivo de ampliar a oferta de atendimento em urgência e emergência para a população e diminuir a demanda da UPA do Bairro Santa Luzia. 
 
Segundo o prefeito Ataíde Vilela, que entregou a proposta na última sexta-feira, 16, para a Caixa Econômica Federal, a nova UPA terá capacidade para atender até 300 pacientes por dia, numa área estimada de 50 mil pessoas, e irá custar cerca de R$ 3 milhões. A proposta faz parte dos equipamentos sociais que Ataíde Vilela reivindicou ao Ministério das Cidades, por meio da Caixa Econômica Federal, no início de 2013, para beneficiar as famílias contempladas com moradias do Programa Minha Casa Minha Vida.

Segundo o secretário da Saúde, estudos que vêm sendo feitos por sua equipe mostram que a região da Penha carece do pronto atendimento em saúde por compreender uma grande população – cerca de 50 mil pessoas – e por causa da distância da UPA. “Eu acho que a nova UPA irá desafogar a estrutura da atual”, avalia, explicando que só em 2014 foram 135,5 mil atendimentos na unidade e que grande parte dos pacientes é dos bairros Penha, Cohab, Coimbras e Jardim Califórnia.

Análise
O gerente da Caixa observou que a proposta do prefeito será enviada para análise da superintendência regional de Divinópolis e acredita que a resposta poderá sair em 30 dias. Flávio Henrique explica que, devido aos cinco conjuntos habitacionais do Minha Casa Minha Vida, Passos tem direito a 6% do volume de dinheiro investido para aplicar em equipamentos sociais.

A UPA em funcionamento é do tipo três, com até 20 leitos de observação e capacidade para atender até 450 pacientes por dia numa área de 200 mil a 300 mil habitantes. A UPA do tipo dois, proposta pelo prefeito, pode ter de 9 a 12 leitos de observação, atender até 300 pacientes/dia e abranger uma área de 100 mil a 200 mil habitantes, segundo o Sismob (Sistema de Monitoramento de Obras), órgão do Ministério da Saúde.

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