quarta-feira, 24 de junho de 2015

CINEASTA EXIBE DOCUMENTÁRIO INÉDITO SOBRE VARGINHA

“A Morte Diária” de Daniel Lentini foi selecionado na mostra competitiva do Festival Visions du Reel na Suíça 2015

Cineasta varginhense Daniel Lentini

Pela primeira vez será exibido em Varginha, no Sul de Minas, o documentário “A Morte Diária”, dirigido pelo varginhense, Daniel Lentini. As cenas foram filmadas em Varginha e na zona rural de Elói Mendes, Três Pontas, Córrego do Ouro e Campanha. 

O cineasta conta que a ideia de fazer o documentário começou quando ele percebeu que Varginha tinha passado por muitas transformações ao longo do tempo. 

“Eu nasci e vivi em Varginha até os 17 anos, depois me mudei para o Rio de Janeiro para estudar e trabalhar com cinema. Toda vez que retornava à cidade percebia muitas mudanças. Estava se transformando em um ligar que eu não mais conhecia. A partir disso surgiu a ideia de fazer um documentário sobre mudanças”, explicou Daniel.

A Câmara Municipal de Varginha tomou conhecimento do assunto a partir de uma matéria publicada em um blog da cidade, onde Daniel citou que tinha muita vontade de exibir o filme em Varginha e, a partir de então, entrou em contato com o cineasta para oferecer o Plenário da Casa para uma sessão.

A exibição do documentário, que tem 78 minutos de duração e que já foi inscrito em festivais nacionais e internacionais para concorrer a prêmios, será no próximo sábado, 20, às 17h. A sessão será gratuita e aberta ao público.

O documentário “A Morte Diária” foi feito com recursos do próprio cineasta e foram utilizadas imagens de arquivo em apenas uma sequência do filme.

O diretor
Daniel Lentini é varginhense e já trabalhou em quase 20 filmes ao longo de 10 anos. Dirigiu três curtas e alguns videoclipes. 

Trabalhou nos dois filmes Tropas de Elite, no Mutum, no Quincas Berro D’água, Alemão, Mato sem Cachorro, E aí, comeu?, entre outros. Atualmente está em Salvador trabalhando também como assistente de direção pra uma série da HBO.

Um comentário:

Edie Silva disse...

É interessante ver um conterrâneo fazer um trabalho assim. Mas vou ver o filme com atenção pra observar um acompanhamento mais amplo das mudanças registrado no filme.