segunda-feira, 27 de julho de 2015

MEC PROMETE PROPOSTA AOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS ATÉ ESTA QUARTA-FEIRA

Secretário Jesualdo Farias se comprometeu com temas propostos pela Fasubra, como a democratização da universidade e o redimensionamento da força de trabalho

Quase dois meses depois de iniciada a greve dos técnico-administrativos das instituições de ensino superior, houve reunião na última quinta-feira, 23, entre representantes da categoria e dos ministérios do Planejamento e da Educação. 

Para a Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), houve avanços nas negociações de pontos da pauta que não demandam aumento de gastos.

Segundo Fátima dos Reis, coordenadora de Relações Jurídicas da Fasubra, o avanço alcançado foi o Ministério da Educação se comprometer a apresentar uma proposta até a próxima quarta-feira, 29. Além da Fasubra, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica participou da reunião.

Dados da Fasubra mostram que os servidores técnico-administrativos de 65 instituições federais de ensino superior estão em greve desde o dia 28 de maio. Além das demandas específicas da categoria, os trabalhadores pedem, em conjunto com outras carreiras de funcionários públicos, o reajuste salarial de 27,3% em 2016, enquanto o governo oferece 21% em quatro anos.

Docentes
O MEC vai propor reuniões conjuntas com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para discutir a pauta dos trabalhadores em educação. O compromisso foi feito pelo secretário de Educação Superior da pasta, Jesualdo Pereira Farias. 

De acordo com o MEC, Farias se comprometeu com temas propostos pela Fasubra, por exemplo, a democratização da universidade e o redimensionamento da força de trabalho. 

Também aceitou a proposta de negociar com a  Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e fazer reuniões conjuntas com o Ministério de Planejamento para discutir essas questões. 
com Agência Brasil

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