Pular para o conteúdo principal

ELEIÇÃO NA UFJF: LISTA TRÍPLICE PARA NOVO REITOR SERÁ DEFINIDA EM FEVEREIRO DE 2016

Pulou fora: Júlio Chebli já sinalizava intensão de deixar o cargo, fato concretizado no dia 16 de novembro, com apenas 14 meses de gestão

A reunião do Conselho Superior (Consu) da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que vai definir a lista tríplice a ser encaminhada ao Ministério da Educação (MEC) para nomeação do novo reitor será realizada entre os dias 2 e 3 de fevereiro de 2016. 

A data foi aprovada no último dia 10, pelo Consu após a confirmação, por meio de parecer da Procuradoria Federal junto à UFJF, de que a instituição tem prazo de 60 dias para o envio da lista, a contar da data da publicação da vacância do cargo de reitor pelo Diário Oficial da União (o que ocorreu no último dia 9 de dezembro).

As entidades representativas dos três segmentos que compõem a comunidade universitária (docentes, técnico-administrativos em educação e estudantes) realizarão processo de consulta pelo voto paritário, a partir da inscrição de chapas com candidatos a reitor e vice-reitor. 

As regras e o calendário da consulta serão definidas por Comissão Eleitoral constituída por representantes das entidades.

A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) tem vivido momentos turbulentos devido a um modelo administrativo malsucedido, agravado com os cortes de repasses do Governo Federal para a área da educação. 

Na manhã do dia 16 de novembro, a crise administrativa e orçamentária que assola a Universidade Federal de Juiz de Fora ganhou mais um capítulo. O reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Júlio Maria Chebli, apresentou a carta de renúncia ao membros do Consu e à comunidade acadêmica.

Na carta de renúncia, Júlio Maria Chebli alegou que sua saída teria sido motivada por problemas de saúde, os quais, segundo ele, estaria afetando o desempenho do seu trabalho à frente da Reitoria. 

Chebli ficou no cargo por apenas 14 meses. De acordo com dirigentes de instituições federais de ensino, Júlio Chebli já havia manifestado desde o início do ano interesse em deixar o cargo, mas ninguém esperava que o fato fosse se concretizar. Chebli deixou o cargo com um enorme desgaste. 

Júlio Chebli foi eleito com 59,1% dos votos válidos em junho de 2014. Ele era diretor da Faculdade de Medicina e venceu a disputa tendo como vice-reitor o professor da Faculdade de Direito, Marcos Chein.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

TOMBAMENTO DE CARRETA

Tombou, agora, uma carreta de cerveja na Rodovia Fernão Dias (BR-3821), na pista sentido Belo Horizonte, no km 721, na região de Carmo da Cachoeira. A faixa da esquerda está interditada em os ambos sentidos. No momento, trânsito está fluindo sem lentidão. Motorista sem ferimentos graves. Imagens @transitofernaodias *Por Sebastião Filho 

VIGILÂNCIA SANITÁRIA INTENSIFICA FISCALIZAÇÕES PARA PREVENIR O COMÉRCIO DE BEBIDAS IRREGULARES

A Vigilância Sanitária de Varginha está realizando uma ação intensiva de fiscalização em distribuidoras e mercados da cidade para prevenir a comercialização de bebidas adulteradas e irregulares. Até o momento, foram apreendidas bebidas com prazo de validade vencido e sem procedência, mas nenhum caso de bebida falsificada ou adulterada foi identificado no município. Cinco equipes da VISA estão vistoriando 40 estabelecimentos, com foco em bebidas destiladas como cachaças, vodcas, whiskies e gins. A ação faz parte do trabalho preventivo da Secretaria Municipal de Saúde para proteger o consumidor e garantir produtos seguros. Dica importante: Antes de comprar, verifique o lacre e o rótulo, desconfie de preços muito baixos e, em caso de dúvida, entre em contato com o fabricante pelo SAC informado na embalagem. 📞 Denuncie bebidas suspeitas! Vigilância Sanitária de Varginha Telefone: (35) 3690-2204 Site: visavarginha.com.br/index.php/denuncias/

TRIBUNAL CONFIRMA PARALISAÇÃO DO "PROGRAMA ESCOLAS CÍVICO-MILITARES" DO GOVERNO ESTADUAL

O Tribunal de Contas mineiro manteve, em sessão do Tribunal Pleno desta quarta-feira (17/12), a paralisação da “Política Educacional Gestão Compartilhada: Escolas Cívico-Militares”, do governo estadual. Com a decisão, o governo estadual não pode, a partir de 2026, dar continuidade ao modelo nas nove escolas mineiras que já o adotavam, assim como deve interromper possíveis projetos que visam expandir a política educacional. O relator do Processo Agravo nº 1.199.973, conselheiro em exercício Adonias Monteiro, elencou, entre outros aspectos, os principais motivos para a paralisação do projeto: ausência de lei em sentido formal que respalde a implementação do Programa das Escolas Cívico-Militares e inexistência de previsão orçamentária compatível com a política. “A alegação da existência de perigo da demora inverso, com a suspensão repentina do programa nas nove escolas já participantes, podendo gerar retrocesso social, insegurança jurídica e prejuízos concretos à comunidade escolar, não r...