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PERSPECTIVA: MENINO DE SALTO ALTO E A DESCONSTRUÇÃO DE PARADIGMAS SOCIAIS


Talvez aquela educação na infância baseada em “isso é coisa de menino/isso é coisa de menina” tenha papel fundamental para explicar a onda de intolerância à diversidade sexual que alguns veem na TV e outros sentem na pele. 

A maneira como nos vestimos, a maneira como vemos as pessoas, muito se deve a essa educação que se recebe na infância. 

Pensando nessa desconstrução social, a aluna Priscila Natany, do curso de Comunicação Social da Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ), e Weverton Andrade, graduado em Teatro pela instituição, criaram a Menino de Salto Alto, em São João del-Rei e Juiz de Fora. 

O resultado é um registro fotográfico que está em exposição na mostra Diversa, no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo.

O objetivo da performance que deu origem a este trabalho é evidenciar o corpo masculino em roupas femininas. 

A inspiração surgiu de notícias sobre atos de violência contra indivíduos Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transgêneros (LGBT’S). 

Em defesa da relevância do projeto, Weverton declara que as roupas não definem caráter, não definem sexualidade. Muito menos uma palavra pode definir a totalidade de um indivíduo.

Menino de Salto Alto, que é acima de tudo um caminho para um exercício de reflexão para a sociedade, fica exposto até o dia 13 de dezembro. 

De 2016 a 2018, o trabalho circula por algumas cidades do interior do estado de São Paulo.
com assessoria

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