segunda-feira, 18 de abril de 2016

CÂMARA APROVA GOLPE


O dia 17 de abril de 2016 foi um dia histórico de mobilizações pelo Brasil em defesa da democracia. Mesmo com a admissão do pedido de abertura de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) Câmara dos Deputados, para a classe trabalhadora, os manifestantes prometem a partir de agora intensificar as frentes de luta.

Depois de quase dez horas de debates, a Câmara dos Deputados concluiu no fim da noite de ontem o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
 
Por 367 votos a favor, 137 contra e sete abstenções, os deputados aprovaram o parecer do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), favorável à admissibilidade da denúncia apresentada à Casa pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale e Janaína Paschoal.

Agora a ação segue para o Senado, que é quem vai dizer se o processo deve ou não ser instaurado. Antes disso, é montada uma comissão com 42 senadores, sendo 21 titulares e 21 suplentes, que terá dez dias para elaborar um parecer.

A presidenta só será intimada e afastada caso o Plenário decida que o processo deve ser instaurado.

Diante de milhares de manifestantes que se encontravam na Esplanada dos Ministérios, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, fez o primeiro discurso à militância logo após a votação.

“Se estão pensando que vão nos derrotar com o voto desse Congresso corrupto, estão muito enganados. Queremos dizer para esse presidente da Câmara que nós vamos persegui-lo até que seja preso”, disse o dirigente.

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