Até o momento, apenas uma casa está vazia, e a Defesa Civil aguarda o resultado de parecer profissional, para tomar as devidas providências quanto às outras residências e comércios
Rachaduras em residências e lojas da rua são alvo de preocupação
Desde o início do ano de 2019, há mais de 60 dias, o município de São Lourenço, no Circuito das Águas, em conjunto com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), SLTrans e Defesa Civil está realizando todas as medidas possíveis para verificar as causas das rachaduras presentes nas residências e comércios no trecho da rua XV de Novembro, no Centro da cidade.
O problema já dura pelo menos três anos em casas e pontos comerciais da rua XV de Novembro. O SAAE realizou, com equipe própria, uma análise das tubulações existentes no local, que passa por baixo do quarteirão afetado, para verificar se existe alguma irregularidade.
De acordo com a prefeitura, esta análise foi realizada por meio de um sistema de geofonia, que consiste na utilização de um aparelho que identifica vazamentos por meio de ruídos, através do uso de geofones e hastes de escuta, em que os servidores conseguem detectar vazamentos no local.
Ainda segundo a administração da cidade, o resultado desta análise foi negativo, ou seja, não foi detectada pelo aparelho nenhuma ocorrência de vazamento.
Já a Defesa Civil, que realizou todo o estudo inicial, foi verificar pessoalmente, juntamente com o Corpo de Bombeiros e SAAE, na última sexta feira, 29, a situação estrutural da galeria rede pluvial, para verificar se existe alguma irregularidade no Córrego Esperança, que passa por baixo do quarteirão.
Segundo a Defesa Civil, a possibilidade das rachaduras terem relação com a rede está praticamente descartada. A Sltrans está monitorando o fluxo de carretas, caminhões e ônibus que circulam durante o dia pela rua, para verificar a necessidade de desvio no fluxo, evitando maiores danos.
A próxima etapa será e contratação pelo SAAE, de uma equipe especializada para dar um parecer técnico, dizendo se há risco ou não sobre os moradores permanecerem no local.
Segundo a prefeitura, até o momento, apenas uma casa está vazia, e a Defesa Civil aguarda o resultado do parecer profissional, para tomar as devidas providências quanto às outras residências e comércios. A prefeitura proibiu o tráfego de veículos pesados na rua por 20 dias e sete casas são monitoradas.
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