sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

ÍNDICE DA CESTA BÁSICA EM VARGINHA FICA ESTÁVEL NA PRIMEIRA PESQUISA DE 2020


Entre os meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020 o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-UNIS) realizado pelo Centro Universitário do Sul de Minas (Unis-MG) ficou estável com pequena deflação de -0,34%. Em 12 meses, de janeiro de 2019 a janeiro de 2020, a cesta básica em Varginha teve aumento de 8,12%.

De acordo com o responsável pela pesquisa, professor Pedro dos Santos Portugal, a queda no preço da carne bovina ajudou a compensar o aumento considerável em alguns produtos, fazendo com que o índice final ficasse estável. 

“Porém, deve-se salientar que o valor da cesta ainda se encontra alto em relação às médias anteriores a dezembro de 2019”, ressaltou. A pesquisa é realizada por meio da coleta de preços de 13 produtos componentes da cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade.

“A atual pesquisa demonstrou que neste mês de janeiro o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta em Varginha é de R$408,23, correspondendo a 44,46% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 89 horas e 59 minutos por mês para adquirir essa cesta de alimentos”, explicou o Prof. Pedro.

Entre os meses de dezembro de 2019 e janeiro de 2020, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Varginha, oito apresentaram alta dos preços médios, são eles: batata, leite integral, óleo de soja, banana, farinha de trigo, café em pó, feijão carioquinha e arroz. Um produto manteve o preço médio inalterado: o açúcar refinado, e quatro produtos apresentaram queda em seus preços médios, são eles: carne bovina, manteiga, tomate e pão francês.

“Nessa pesquisa ficou claro que os produtos que apresentaram maiores altas nos preços médios foram influenciados pelo comportamento da oferta dos mesmos. Já a carne bovina apresentou queda nos preços em função do comportamento da demanda dos consumidores, fato comum quando produtos com alto peso no orçamento doméstico e que apresenta substitutos similares apresentam elevações muito grandes em seus preços como ocorreu em novembro e dezembro. Espera-se que esse comportamento continue nos próximos meses”, concluiu o professor Pedro Portugal.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui

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