Prefeita e vereadores negros participaram do evento histórico para a data em Lavras
O cortejo contou com duas frentes que tomaram como destino e ponto de encontro, a praça que fica situada na Rua Cristiano Silva, no Bairro Vila Vilela, atrás da Copasa. Uma das frentes saiu do Quilombo Urbano São Benedito e Terreiro Castelo de São Jorge Nagô, na Rua Alfredo Marani. Já a segunda frente, que saiu da Igreja Nossa Senhora do Rosário, no Centro de Lavras (Praça dos Bancos), perfazendo o trajeto que Joaquin Congo fez antes de sua execução até o Cruzeiro.
O encontro dos cortejos na praça Zumbi dos Palmares ocorrerá por volta das 17h, ocasião em que a prefeita, acompanhada de vereadores, entre eles Zeca do Salão e Rose Oliveira, parlamentares negros, fizeram a reinauguração daquele espaço.
Alto do Cruzeiro
No dia 26 de junho de 1839, Joaquim Congo foi enforcado no ponto mais alto da Vila de Lavras, local em que hoje existe um cruzeiro. Após revidar os castigos e maus-tratos do fazendeiro escravocrata José Pimenta, Joaquim Congo é capturado pela polícia e passa 6 meses na cadeia, até o dia em que foi executado em via pública.
O babalorixa Pai Thalyson e a ialorixá Mãe Lili, assumiram enquanto tradição, o movimento de ir até o Cruzeiro da Pedreira todos os anos, onde Joaquim Congo foi executado. Então fizeram a lavagem do local e louvaram aos ancestrais que viveram e os que vieram de África e os que foram escravizados.
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Para conhecer um pouco mais sobre essa e outras história da comunidade negra de Lavras, sigam a página da @asccastelo no Instagram.
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