A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, no último dia 19, o inquérito instaurado para investigar a conduta de um ex-padre, de 55 anos, suspeito por envolvimento em assédio e violência sexual cometidos contra três monges, na cidade de Monte Sião, no Sul de Minas.
Conforme apurado, os crimes ocorreram em um mosteiro, pelo qual o investigado era responsável. Os monges eram subordinados ao suspeito e passavam por processo seletivo para ingresso. Além dos abusos e violências sexuais cometidos contra as vítimas, todas do gênero masculino, as monjas também acusaram o ex-padre por agressões, maus-tratos e assédio moral.
O investigado negou as acusações, mas confirmou ter mantido relações sexuais com duas vítimas, porém, segundo ele, de forma consensual. Com o fim das investigações, o delegado Daniel Leme indiciou o suspeito por violência sexual mediante fraude, combinados com o crime de assédio sexual.
Relatos dos abusos
Uma das vítimas, hoje com 41 anos, conta que o suspeito teria se aproximado dela por meio de pressões psicológicas e manipulação, aproveitando-se da vulnerabilidade da vítima devido à perda do pai.
Segundo o homem, o ex-padre o teria chamado para tratar de assuntos referentes a um evento, mas quando chegou ao local, deparou-se com o suspeito seminu, com uma taça de vinho. Durante a conversa, o investigado o teria abraçado e iniciado carícias, fazendo pressão para que a vítima cedesse aos apelos sexuais. Os abusos teriam iniciado em 2009.
Outra vítima, atualmente com 31 anos, relatou que após dois anos de estada no mosteiro, começou a acompanhar o padre em viagens curtas. Em uma delas, o abuso teria ocorrido, quando os dois dormiram em um quarto de motel reservado pelo suspeito.
Outra vítima, atualmente com 31 anos, relatou que após dois anos de estada no mosteiro, começou a acompanhar o padre em viagens curtas. Em uma delas, o abuso teria ocorrido, quando os dois dormiram em um quarto de motel reservado pelo suspeito.
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