segunda-feira, 8 de abril de 2024

A NOVA EQUIPE DE GESTÃO DA UFLA


Tradicionalmente chama-se de “equipe de gestão da UFLA” as pessoas escolhidas pelo reitor para ocupar os cargos de direção (CD’s). Os membros da equipe de gestão são as pessoas que lideram os setores mais estratégicos do organograma da universidade. Conforme tabela disponível nesse link https://progep.ufes.br/remunera%C3%A7%C3%A3o-de-cd-e-fg, os cargos de direção adicionam ao salário do servidor efetivo da UFLA entre R$ 7.366,35 (CD-2) à R$ 4.199,50 (CD-4). O CD-1 é pago ao reitor e vice-reitor.

Antes da consulta à comunidade de 2023, todos os reitores em exercício da UFLA foram reeleitos ou elegeram o seu sucessor. Por consequência, principalmente quando não se trocava o dirigente máximo da universidade, a renovação da equipe de gestão era muito pequena, mantendo-se a maioria dos CPF’s, que algumas vezes apenas trocavam de diretoria ou pró-reitoria. Eu acredito que as trocas de gestões anteriores nunca chegaram a alterar 50% dos CPF’s que formavam a equipe de gestão.

Entretanto, no próximo mês, “provavelmente”, teremos a maior e mais profunda mudança na equipe de gestão da história da UFLA. Isso acontecerá porque João Chrysostomo de Resende Júnior é o primeiro reitor da Universidade Federal de Lavras a não fazer o seu sucessor e, portanto, existe uma tendência (ou certeza), que o grupo derrotado dará lugar ao grupo vencedor da consulta à comunidade.

Esses fatos nos levam a crer que haverá uma renovação de quase 100% dos cargos de gestão. Algumas pessoas que conheço acreditam que uma ou duas pessoas da atual equipe do João vão permanecer com os CD’s, outros acreditam que a renovação será de 100%. Entretanto, só teremos essa resposta nos primeiros dias do próximo mês. Contudo, eu tenho certeza de que essa será a maior renovação da equipe de gestão da história da UFLA.

Já se fala pelos corredores da Universidade que muitos servidores, que estão a mais de uma década participando da equipe de gestão, terão que voltar para a realidade do cargo efetivo que eles ocupam e encarar a dura realidade: “Eles não eram pró-reitores, superintendentes, assessores ou diretores, eles apenas ocuparam, de forma transitória, esses cargos”. E, provavelmente, no próximo mês, alguns deles serão subordinados a pessoas que eles chefiaram por muitos anos.

Levando-se em conta o “tamanho” do progresso da universidade nesses 47 meses de gestão, acredito que fará muito bem para a instituição essa mudança.

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