Segundo ele, foram as alterações introduzidas recentemente, "principalmente o fim da tematização das Câmaras de Julgamento, a atuação dos auditores nelas, e a simplificação de outros expedientes que possibilitou o salto significativo na produtividade do Tribunal". Andrada demonstra grande entusiasmo quando comenta os estudos e iniciativas tomadas pela Corregedoria para "colaborar no aperfeiçoamento e modernização da estrutura processual do Tribunal".
Pontuando cada um dos passos tomados, explicou: "No início de 2007 sugeri ao Conselheiro-Presidente Elmo Braz que fosse proposta à Assembléia Legislativa a alteração da Constituição do Estado, modificando a estrutura de quatro Câmaras temáticas de Julgamento. Essa sistemática antiga engessava o andamento dos processos, burocratizava excessivamente o rito processual e era um verdadeiro gargalo que dificultava o bom desempenho da Instituição".
Segundo o conselheiro, a proposta foi acolhida pela presidência da Casa e a proposta foi encaminhada ao Poder Legislativo. Ele revelou que "a proposta foi bem compreendida pelos parlamentares que aprovaram a Emenda Constitucional 34/2007 por unanimidade, possibilitando o início de um verdadeiro ‘choque de gestão processual’ no Tribunal".
Como desdobramento da nova Lei Orgânica, "o Tribunal de Contas está atualmente em pleno processo de votação para a aprovação final da Resolução contendo o novo Regimento Interno. Será a última fase da montagem da nova estrutura que dotará a Instituição de instrumentos eficazes para aumentar a celeridade processual e simplificar os seus ritos", informou. "O próximo passo deverá ser concluído em 2009, com a reforma organizacional do Tribunal, para reorganizar as estruturas administrativas da Casa para que elas possam dar suporte eficiente às mudanças já empreendidas", previu.
Comentários