sexta-feira, 10 de outubro de 2008

AS MARCAS QUE AS ESTATÍSTICAS ESCONDEM

Há um ano, as irmãs Dilza e Dulceleia Damasceno, de 54 e 56 anos, costumavam encontrar as amigas num bar da Avenida Santo Amaro, nos fins de semana, para enganar a depressão. O local fica a dez minutos de onde moravam. Podiam ir a pé. As mineiras de Eloi Mendes pediam bauru, com uma cervejinha.

Na madrugada de segunda, elas saíram do bar às 2h30, mas voltaram porque tinham deixado uma chave em cima da mesa. No caminho de casa, atravessaram a Avenida Santo Amaro, na esquina com a Helio Pellegrino. Chegaram ao canteiro central, mas voltaram à calçada. Uma blusa havia caído. De mãos dadas, fora atingidas por um veículo em alta velocidade, que fugiu sem prestar socorro. A morte foi imediata. Os corpos foram arremessados a 30 metros de distância.

No mesmo momento em que a família, em Minas, ficou sabendo do acidente, o estudante Guilherme Augusto Pereira, de 19 anos, deixava uma festa com dois colegas de trabalho. Ele vendia roupas num shopping da zona sul. (Estadão)

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