Antônio Carlos Andrada, deputado e líder do PSDB na Assembléia mineira, foi eleito com 41 votos para ocupar a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado
Dinâmico, o conselheiro vice-presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Carlos Andrada seguindo a linha sucessória, deverá ser eleito presidente da Corte de Contas mineira para o biênio 2011-2012. Andrada, natural de Barbacena, nas Vertentes, deverá ter como vice-presidente a conselheira Adriene Barbosa de Faria Andrada, de Boa Esperança, no Sul de Minas e como corregedor o conselheiro Sebastião Helvécio, de Juiz de Fora, na Zona da Mata. Em disputa acirrada, a Assembléia Legislativa de Minas elegeu, no dia 10 de março, o então deputado estadual Antônio Carlos Andrada (PSDB) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Embora a votação tenha sido apertada, Andrada foi eleito por 41 votos contra 35 obtidos pelo deputado Sebastião Helvécio (PDT) e um pelo funcionário da Assembléia, Alexandre Bossi.
Os ventos sopravam a favor de Antônio Carlos Andrada. A falta de um candidato natural – como foi na eleição de Wanderley Ávila no ano passado -, a condição de líder do PSDB e do bloco Parlamentar Social Progressista (PSDB/PDT/PTB/PPS e PSB) e, principalmente, seu ótimo trâmite com os colegas, tanto do governo quanto da oposição, sinalizavam para sua aceitação. “De uma certa maneira, a posição de líder lhe dá mais oportunidades e maior visibilidade, mas acredito que neste embate os deputados levaram em conta o relacionamento entre colegas”, afirma Andrada. Andrada ocupa a vaga que foi aberta com a morte do ex-deputado José Ferraz, no ano de 2004, e passa a ser o conselheiro mais novo da história do TCE. O cargo é vitalício tendo o Conselheiro as prerrogativas de desembargador. Aos 44 anos, deputado estadual no segundo mandato, diz não temer disputas políticas, pois foi nascido e criado entre elas em Barbacena. “Vou levar toda essa experiência para o Tribunal”.
Relator da Comissão Especial criada pela Assembléia Legislativa em 2003 para analisar a situação do Tribunal de Contas, Andrada fez sua campanha de conselheiro com propostas de modernização do TCE, reafirmadas tão logo foi anunciado o resultado de sua eleição. “Entendo que o estado brasileiro, e aí com atenção especial aos tribunais de contas, precisa se aparelhar melhor, se modernizar, para combater os que agem à margem da lei, cada vez mais aparelhados com equipamentos de alta tecnologia em informática e que mobilizam e movimentam dinheiro público”, explica.
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