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Carlos Gomes, André Quintão, Pinduca Ferreira, Ademir Lucas, Gustavo Correa, Chico Uejo, Gustavo Valadares, Rosângela Reis, Glaúcia Brandão, Elmiro Nascimento e Walter Tosta |
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Mauri Torres saiu da disputa pelo TCE para não concorrer com Sebastião Helvécio, em troca recebeu do governo a promessa de que será indicado na próxima |
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Elmo Brás vai se aposentar em maio de 2011, abrindo uma vaga para indicação do governador no TCE |
A outra vaga para um parlamentar estadual poderia ser o comando da Secretaria de Esportes. Entre as possibilidadades está o ex-secretário da pasta e deputado, Gustavo Corrêa (DEM). Para o posto também tem cotação em alta o presidente do Cruzeiro e também deputado Zezé Perrella (PDT). O problema do pedetista é que ele não abriria espaço na Assembleia, já que deixa a Casa na nova legislatura. Mas, se Perrella for mesmo o escolhido, o governador terá que chamar um deputado estadual para outra pasta. Nesse caso, a possibilidade é de que o parlamentar Agostinho Patrus Filho continue na Secretaria de Desenvolvimento Social. Seria uma forma de agradar ao partido dele, o PV.
O novo secretário de Esportes vai ter a missão de organizar a capital mineira para receber jogos da Copa do Mundo de 2014. Para tanto, o governador pretende usar as leis delegadas com o objetivo de fortalecer a pasta. Seria retirada dela a subsecretaria de Políticas Antidrogas e a coordenadoria da Juventude. Essas estruturas serão integradas à Secretaria de Desenvolvimento Social. Para completar a ascensão de parlamentares estaduais, o atual líder de Governo na Assembleia, Mauri Torres (PSDB), deve ser indicado, em maio do próximo ano, a uma vaga no TCE-MG. O posto deve ser aberto em decorrência da aposentadoria do conselheiro Elmo Brás.
No que diz respeito à alocação dos parlamentares federais no governo, dois deles teriam espaço garantido. A ideia é abrir as vagas na Câmara para Vítor Penido (DEM) e Bonifácio Andrada (PSDB), primeiros suplentes pela chapa formada por PSDB, DEM, PPS, PR e PP. Dois deputados federais são cotados para a Secretaria de Transportes e Obras Públicas: Alexandre Silveira (PPS) e Carlos Melles (DEM). O primeiro teria mais chances de assumir a pasta. Silveira presidiu o Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura) em Minas e é tido como entendedor do assunto. Melles queria ser candidato a vice de Anastasia, mas teve que abrir mão para Alberto Pinto Coelho (PP), motivo pelo qual estaria reivindicando o posto. O problema é que ele enfrenta resistência dentro do próprio partido.
Na composição do governo ainda correm por fora os partidos menores, que esperam a reforma administrativa para garantir espaço no segundo escalão. O PSC, por exemplo, quer ver o suplente de deputado estadual Fábio Avelar em cargo da administração Anastasia. No início das negociações, eles queriam alçar um parlamentar do partido a secretaria para Avelar retornar à Assembleia. Chegou a ser cogitado entregar a pasta de Agricultura para o deputado Antônio Carlos Arantes, mas o nome estaria no “congelador”. Com isso, o mais provável é que Avelar ocupe uma diretoria em empresa estadual.
O PPS também quer resolver o problema da deputada Gláucia Brandão, que não conseguiu se eleger. O mesmo ocorre com o PDT, que quer alocar o deputado Mário Heringer. Deve ser aberto espaço para aliados na Agência de Desenvolvimento Metropolitano. O atual diretor geral, Oswaldo Lasmar, apesar de ser uma indicação do PSDB, não teria apresentado os resultados esperados, além de nutrir atritos com setores do governo e prefeitos. Na avaliação de governistas, das 19 secretarias atuais metade deve ser destinada às indicações políticas. Existe um núcleo que não deve ser alterado. Nele estão a secretária de Planejamento, Renata Vilhena, e o de Governo, Danilo de Castro (PSDB).
do jornal Hoje Em Dia
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