
Somente no ano passado, o Barriga Cheia recebeu recursos da ordem de R$ 2,5 milhões. O programa está ajudando a população a combater a fome, preservar o meio ambiente e diminuir a desigualdade social. Qualquer pessoa pode participar do projeto. João Francisco, mais conhecido em Guapé como “Goiabinha”, já tem no Barriga Cheia a principal fonte de sustento. “Todos os dias, pela manhã, saio para procurar o lixo. Eu encho o carrinho com garrafas plásticas, papelão, sucata; tudo é dinheiro. Dá para tirar 600 reais por mês. Hoje eu tenho casa e condição de viver”, conta. O coordenador da horta, Jaime Denivaldo, explica que a horta comunitária abrange 10 hectares e a plantação gera emprego e alimento fresco para a população.
“Aqui nós plantamos quatro mil mudas por semana. Nós colhemos e lavamos muito rápido para que os alimentos cheguem frescos. Sai caminhão daqui para muitos lugares, inclusive para Belo Horizonte. Tem muito trabalho. Por isso empregamos muita gente. Hoje todos estão sendo beneficiados. Desempregados, donas de casa, albergados, ex-presidiários, todos que precisam trabalham aqui”, exalta Jaime. O projeto, também, oferece oportunidade de emprego na horta comunitária, com jornadas de trabalho de três dias por semana. “Eu ganho 25 reais, em vale, por dia de trabalho. Eu economizo e o melhor de tudo foi que ganhei um emprego. Foi ótimo esse projeto”, comemora a dona-de-casa Geni Bonifácio.
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