O Ministério Público Estadual (MPE) propôs Ação Civil Pública (ACP) com pedido de liminar requerendo a indisponibilidade de bens e a quebra de sigilo fiscal de dez vereadores de Belo Horizonte que exerceram o mandato de 2004 a 2008, o afastamento cautelar de quatro vereadores, bem como o impedimento liminar de outros quatro para assumir as vagas de suplentes. O MPE pede também, na ACP, que os vereadores sejam condenados à perda dos direitos políticos e ao pagamento de multa equivalente a cem vezes o valor recebido por eles. O grupo é suspeito de ter recebido o total de R$ 160 mil do empreendedor para aprovar o projeto de lei que autorizou a implantação do Boulevard Shopping na capital.
Entre os denunciados estão os atuais vereadores, Hugo Thomé (PMN), Geraldo Félix (PMDB), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), Reinaldo Lima (PV) e Alberto Rodrigues (PV), que se licenciou da função para exercer o cargo de secretário de estado de Esportes. Também foram incluídos na denúncia os suplentes na atual legislatura Carlúcio Gonçalves (PR), Valdivino Pereira (PTC), Vinicius Dantas (PT), Valdir Vieira (PTN) e ainda o ex-vereador Sérgio Balbino (PRTB), que foi quem denunciou o esquema, revelado com exclusividade pelo Estado de Minas, em março do ano passado.
Entre os denunciados estão os atuais vereadores, Hugo Thomé (PMN), Geraldo Félix (PMDB), Maria Lúcia Scarpelli (PCdoB), Reinaldo Lima (PV) e Alberto Rodrigues (PV), que se licenciou da função para exercer o cargo de secretário de estado de Esportes. Também foram incluídos na denúncia os suplentes na atual legislatura Carlúcio Gonçalves (PR), Valdivino Pereira (PTC), Vinicius Dantas (PT), Valdir Vieira (PTN) e ainda o ex-vereador Sérgio Balbino (PRTB), que foi quem denunciou o esquema, revelado com exclusividade pelo Estado de Minas, em março do ano passado.
Segundo a ACP, os vereadores acusados teriam exigido do empreendedor cerca de R$ 1 milhão para aprovar o projeto na Câmara, mas o valor foi negociado para R$ 320 mil a serem pagos em duas parcelas. Os envolvidos receberam apenas a primeira parcela, R$ 160 mil. Um dos vereadores beneficiados pela extorsão teria se arrependido e denunciou o esquema à Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. Segundo ele, foi formado um grupo de 16 parlamentares, posteriormente reduzido a dez, que exigiu vantagens pessoais para que o projeto não tivesse a sua votação obstruída na Câmara. O grupo acertou com o empreendedor o pagamento do dinheiro em uma parcela antes da votação, o que de fato ocorreu, e em outra parcela após a aprovação, que, segundo o empreendedor, não foi paga.
com assessoria
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