quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Editorial: TAPA NA CARA, TAPINHA NAS COSTAS


Foto histórica de 1992, onde o Presidente Collor deixa a presidência
Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil
O momento político atual, no Brasil e a nível local, nos faz voltar ao início da década de 1990. Tempos de agitações e incertezas. Naquela época, Fernando Collor de Mello, carioca criado em Alagoas, jornalista, economista, empresário e escritor brasileiro, descendente de coronéis, subia a rampa do Planalto com seus ministros e assessores. Cada vez que Rosane Brandão Malta Collor, hoje somente Malta, subia a rampa com aqueles modelos estravagantes, sempre passando "um ar" de mulher poderosa.

Naquela época, Dona Armênia (Aracy Balabanian), a gringa, vivia às voltas com seus três filhinhas e não parava de ameaçar botar "na chon" o suntuoso prédio da Avenida Paulista, onde funcionam a boate e escritório de Maria do Carmo (Regina Duarte) e que era de sua propriedade. Tinha ainda a bailarina da coxa grossa e a sensual Nicinha (Marisa Orth), que ficou conhecida como purgante. 

Época de empreguismo, disputas de poder e muita agitação. Do início da década atual, até o momento, o Brasil e alguns municípios tem chamado a atenção pela forma com que é conduzida a política. Voltamos há uma época em que as esperanças foram depositadas em "salvadores da pátria", "caçadores de marajás" e vivemos tempos de confisco da poupança, desmandos, balburdia política.

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