
A maioria do acervo foi produzida em Minas: 5.195 garrafas. A segunda colocação é para São Paulo, com 3.372 e o restante veio dos outros estados brasileiros, além das que foram adquiridas em Portugal, Argentina, Bolívia, Venezuela, México, Panamá, etc. Tudo começou quando Messias trabalhava no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), em São Paulo.Durante uma das inúmeras viagens que fazia pelo Brasil, encontrou uma cachaça com nome interessante e comprou. A partir daí, não parou mais. O grande acervo foi formado com aquisições em supermercados, bares, lojas especializadas e de antiguidades, leilões, pela internet e compra de coleções já existentes. A coleção ocupa uma área de 130 metros quadrados, dividida em três salas construídas ao lado da casa da Fazenda Espigão, na zona rural de Alfenas, que Messias administra e mora com a esposa há 15 anos. As milhares de garrafas de todos os tamanhos e formatos foram numeradas e catalogadas de A a Z, e ficam armazenadas em prateleiras de alvenaria, cada uma embalada em plástico transparente.
Entre as raridades está a Caninha Pelé (foto), cuja garrafa chega a custar U$ 10 mil. "Ela foi produzida em 1958, quando o Brasil ganhou a Copa do Mundo na Suécia. Quando chegou ao Brasil, Pelé, que na época tinha 17 anos, não gostou de ver seu nome associado à bebida alcoólica, entrou com um processo e a produção foi recolhida. Sobraram poucas garrafas e uma delas está aqui", conta.Outro tesouro é uma Sagatiba Preciosa, adquirida por R$ 5,2 mil num leilão da Christie, em Amsterdã, na Holanda. Ele tem até uma garrafa do ET de Varginha, que teve produção limitada e foi curtida com caranguejo e frutas. O colecionador comenta que muitas das pingas não são tão saborosas, mas valem para a coleção. (Correio Braziliense)
Outras notícias siga www.twitter.com/ocorvoveloz
Comentários