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Paulo Lamac (PT) Antônio Júlio (PMDB), Rogério Correia (PT), Carlos Mosconi (PSDB), Fábio Cherem (PSL), Dalmo Ribeiro Silva (PSDB) |
A necessidade de realização de uma reforma política no País foi consenso entre os deputados que participaram da reunião realizada nesta terça-feira, 22, pela Comissão Extraordinária de Acompanhamento da Reforma Política da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, que contou com a presença deputado estadual lavrense Fábio Cherem (PSL). No entanto, os parlamentares manifestaram divergências em torno das mudanças a serem promovidas por essa reforma, que vai discutir financiamento das campanhas políticas, sistemas eleitorais e fim da reeleição, entre outras questões.
O maior obstáculo para a concretização da reforma política é a falta de consenso entre os congressistas. Prova dessa falta de acordo é a criação de comissões separadas para tratar da questão, uma na Câmara dos Deputados e outra no Senado, cada uma com um prazo diferente de funcionamento, como lembrou o deputado Carlos Mosconi (PSDB), coordenador da Comissão Extraordinária. Para piorar a situação, não há consenso dentro de cada partido em torno dessa reforma, segundo o deputado Rogério Correia (PT).
O deputado Fábio Cherem (PSL) defende a adoção do voto distrital misto. Por meio desse sistema, o Estado seria dividido em distritos eleitorais, que elegeriam seus representantes na Assembleia. Parte das cadeiras do Legislativo estadual seria reservada para os deputados eleitos pelo atual sistema de coeficiente eleitoral, com nomes a serem indicados pelos partidos que obtivessem um número mínimo de votos, na concepção do deputado. ideia do voto distrital recebeu apoio do deputado Carlos Mosconi e da deputada Luzia Ferreira. O deputado Rômulo Viegas (PSDB) defendeu a necessidade de redução do número de partidos existentes no sistema político brasileiro. Atualmente existem 27 legendas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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