Os muros internos da Penitenciária José Edson Cavalieri, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, recebem nesta terça-feira, 2, novas pinturas do artista plástico Ricardo Barcellos e de seis presos da unidade. As intervenções artísticas são feitas em um muro de aproximadamente 60 metros de extensão por três de altura. O espaço é compartilhado pelo artista em conjunto com os presos e todos assinam seus trabalhos, a partir de temáticas pessoais de livre escolha.
A inciativa surgiu do artista Ricardo Barcellos, referência na arte contemporânea em Juiz de Fora, com painéis, esculturas e quadros em espaços públicos e privados da cidade. “Há muito tempo pensava o que poderia fazer para ajudar pessoas presas e, então, resolvi oferecer para a penitenciária uma oficina de pintura com intervenções em um espaço onde todos pudessem ver”, explica Ricardo.
A direção da unidade providenciou a limpeza dos muros internos para que recebessem as obras. Houve um primeiro momento artístico no mês passado, e deu tão certo que marcaram esta nova data, pois ainda há muito disposição e muro a ser pintado. O detento Romário da Silva, 30 anos, um dos integrantes do projeto conta entusiasmado: “foi uma oportunidade diferente de todas as outras que já tive. Pude fazer o trabalho com liberdade e ainda assinar, isso nos faz sentir valorizados”.
Ressignificar
O diretor geral da unidade, Jefferson Macedo, considera o trabalho dos presos nos muros uma oportunidade de reflexão e mudanças. “A arte proporciona liberdade e certamente um novo significado, para o que foi construído para aprisionar, poderá surgir a partir dos trabalhos dos presos e do artista plástico”, reflete Jefferson.
Ao final da primeira oficina de arte o sentenciado Luiz Paulo Sahb, 37 anos, ficou feliz em ter seu trabalho reconhecido: “agradeci a Deus em meus desenhos por tudo que tenho recebido”. O artista plástico Ricardo Barcellos revela que houve uma energia muito positiva durante os trabalhos. “Conversamos bastante e nem parecia que estávamos em uma penitenciária. Os presos sentiram-se valorizados e já identifiquei gente de talento”.
A inciativa surgiu do artista Ricardo Barcellos, referência na arte contemporânea em Juiz de Fora, com painéis, esculturas e quadros em espaços públicos e privados da cidade. “Há muito tempo pensava o que poderia fazer para ajudar pessoas presas e, então, resolvi oferecer para a penitenciária uma oficina de pintura com intervenções em um espaço onde todos pudessem ver”, explica Ricardo.
A direção da unidade providenciou a limpeza dos muros internos para que recebessem as obras. Houve um primeiro momento artístico no mês passado, e deu tão certo que marcaram esta nova data, pois ainda há muito disposição e muro a ser pintado. O detento Romário da Silva, 30 anos, um dos integrantes do projeto conta entusiasmado: “foi uma oportunidade diferente de todas as outras que já tive. Pude fazer o trabalho com liberdade e ainda assinar, isso nos faz sentir valorizados”.
Ressignificar
O diretor geral da unidade, Jefferson Macedo, considera o trabalho dos presos nos muros uma oportunidade de reflexão e mudanças. “A arte proporciona liberdade e certamente um novo significado, para o que foi construído para aprisionar, poderá surgir a partir dos trabalhos dos presos e do artista plástico”, reflete Jefferson.
Ao final da primeira oficina de arte o sentenciado Luiz Paulo Sahb, 37 anos, ficou feliz em ter seu trabalho reconhecido: “agradeci a Deus em meus desenhos por tudo que tenho recebido”. O artista plástico Ricardo Barcellos revela que houve uma energia muito positiva durante os trabalhos. “Conversamos bastante e nem parecia que estávamos em uma penitenciária. Os presos sentiram-se valorizados e já identifiquei gente de talento”.
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