Assessor de gabinete da Secretaria de Relações de Trabalho (SRT/MPOG), Vladimir Nepomuceno. afirmou que uma nova proposta de reajuste em dois anos depende da aprovação da presidente da república
A partir de hoje, quarta-feira, 26, os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG) entram em greve por tempo indeterminado.
De acordo com informações da Coordenação Geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública Federal de Terceiro Grau de Alfenas (SINT/UNIFAL-MG), a decisão foi aprovada durante a Assembleia Geral Extraordinária realizada nesta segunda-feira, 24, na sede em Alfenas, que contou com a presença da representante da FASUBRA, Cristina Del Papa.
O movimento local realizou reunião hoje, quarta-feira, 26, para instalar o Comando de Greve e discutir as reivindicações dos servidores técnico-administrativos. O encontro teve início às 8h, no Centro Vivencial (Palquinho), na sede da instituição em Alfenas.
Entre as reivindicações da pauta nacional, destacam-se: a democratização nas instituições federais de ensino, a reposição de perdas e aprimoramento da carreira, reajuste salarial e turnos contínuos com redução da jornada de trabalho para 30 horas.
Em relação aos docentes da instituição, na última Assembleia, a categoria decidiu por realizar paralisações programadas. Além da mobilização do último dia 19, a classe paralisará nos dias 27 e 28/08, acompanhando o chamado nacional de mobilizações em Brasília do Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais e do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES).
Conforme a presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alfenas (ADUNIFAL), professora Francisca Isabel Ruela, a paralisação foi uma alternativa que os professores encontraram para se posicionar em protesto aos cortes no orçamento federal.
“Como a greve no momento não pôde ser instalada, devido ao receio da classe com relação ao calendário de reposição das aulas, a alternativa que encontramos foi que fizéssemos paralisações programadas”, afirmou, comentando que o calendário acadêmico após a greve de 2012 não agradou a maioria.
Nas reinvindicações estão: a garantia de financiamento público estável e suficiente para as instituições federais de ensino, assegurando incrementos compatíveis para a expansão com qualidade; a reestruturação da carreira; a garantia de autonomia universitária e a defesa do caráter público da universidade, entre outras.
com Ana Carolina Araújo
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