quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

VIGILÂNCIA VISTORIA O HCSL PARA PREPARAR O ATENDIMENTO DE POSSÍVEIS CASOS DE CORONAVÍRUS


Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país. 

Nesta semana, representantes da Vigilância Sanitária do Governo de Minas e Prefeitura de Pouso Alegre estiveram no Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL) para realizar uma vistoria e preparar a instituição para o atendimento de possíveis casos na região, já que a Unidade é referência no Sul de Minas.

A Anvisa integra o Centro de Operações de Emergência (COE) – Coronavírus. Instituído pelo Ministério da Saúde, o comitê tem como objetivo preparar a rede pública de saúde para o atendimento de possíveis casos no Brasil, a fim de responder a eventuais ocorrências de forma unificada e imediata. É importante destacar que, até o momento, não há confirmação de casos no Brasil. 

O Hospital Samuel Libânio foi indicado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES/MG) como referência e estratégia no Sul de Minas para atender casos suspeitos do novo coronavírus. A SES criou planos de contingência para lidar com eventuais pacientes com suspeita da enfermidade respiratória, cujo o surgimento ocorreu na cidade de Wuhan, na China, onde a maioria dos casos está concentrada.

O diretor executivo da Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí (FUVS), Igor Souza Nogueira Oshiro apresentou documentos que comprovam o preparo da estrutura do Hospital Samuel Libânio para o credenciamento. A diretora administrativa do HCSL, Jusselma Paiva Reis e a diretora de Enfermagem Jussara Meire, além de funcionários de diversos setores acompanharam a vistoria.

A estratégia de atendimento do Hospital Samuel Libânio é alinhada de acordo com o protocolo adotado pelo governo estadual. O documento da SES/MG tem 14 páginas e traz informações sobre como os profissionais de saúde e os pacientes devem se comportar em caso de suspeita da doença. 

A principal orientação para quem esteve na China em até 14 dias antes do aparecimento dos sintomas – febre seguida por dificuldades respiratórias, como tosse, limitação para respirar, batimento das asas nasais etc. – é que se dirija a uma unidade médica já com máscara ou lenço. É importante também que o paciente se identifique desde a entrada no equipamento de saúde pública para que se evite a proliferação do vírus.

com assessoria

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