segunda-feira, 11 de maio de 2020

DIVULGADO O ÍNDICE DA CESTA BÁSICA DE VARGINHA ENTRE ABRIL E MAIO

Nesta quinta pesquisa de 2020 o Índice da Cesta Básica de Varginha (ICB-UNIS) apresentou a segunda elevação no ano, desta vez de 2,49% em comparação com o mês de abril

Em 12 meses, de maio de 2019 a maio de 2020, a cesta básica em Varginha, no Sul de Minas, apresenta um aumento de 4,50%. No acumulado de 2020 o aumento é de 3,50%. A pesquisa é realizada através da coleta de preços de 13 produtos que compõem a cesta básica nacional de alimentos nos principais supermercados da cidade. Mais uma vez a coleta foi realizada tomando todos os devidos cuidados de prevenção solicitados pelas autoridades de saúde em função da pandemia de Covid-19.

“A pesquisa indicou que neste mês de maio o valor médio da cesta básica nacional de alimentos para o sustento de uma pessoa adulta na cidade de Varginha é de R$422,52, correspondendo a 43,95% do salário mínimo líquido. Dessa forma, o trabalhador que recebe um salário mínimo mensal precisa trabalhar 88 horas e 57 minutos por mês para adquirir essa cesta”, destacou o professor Pedro dos Santos Portugal Júnior, responsável pela pesquisa.

Entre os meses de abril e maio de 2020, dos 13 produtos componentes da cesta básica pesquisada em Varginha, cinco apresentaram alta dos preços médios: batata, tomate, farinha de trigo, arroz e óleo de soja. O pão francês manteve o preço médio inalterado nesse período, enquanto sete produtos tiveram queda em seus preços médios: leite integral, banana, açúcar refinado, manteiga, café em pó, feijão carioquinha e carne bovina.

Os resultados deste mês mostram a influência tanto do comportamento da oferta como, principalmente, da demanda. As incertezas provocadas pela pandemia do novo coronavírus e a elevação do consumo de alguns bens alimentícios mais essenciais, inclusive com práticas de estocagem por parte dos consumidores, são fatores que explicam as grandes elevações que ocorreram neste mês em alguns itens e no índice da cesta básica.

“Reiteramos mais uma vez, tomando por base o Ministério da Agricultura e a Confederação Nacional da Agricultura, que não há riscos de desabastecimento dos gêneros alimentícios, visto que a produção, a distribuição e a venda estão mantidas. E como já informado no relatório anterior, é fundamental que os consumidores evitem compras em grande quantidade visando apenas estocar alimentos, o que pode elevar a demanda muito acima da capacidade do abastecimento e da oferta, influenciando assim os preços dos produtos e provocando inflação ainda maior na cesta básica”, concluiu o professor Pedro Portugal.

A pesquisa completa pode ser acessada clicando aqui.

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