
Foragido da cadeia de Barbacena desde a noite de 31 de outubro para 1° de novembro do ano passado, Jésus Francisco Resende dos Santos, o Chiquinho, foi preso pela Polícia Militar do Rio de Janeiro, através de contatos realizados pelos policiais de Barbacena. Na ocasião da fuga de Chiquinho, mais cinco detentos fugiram e, após buscas intensas das Polícias Civil e Militar nesse período, todos os fugitivos foram presos, sendo Chiquinho o último deles. As ações que levaram à recaptura do foragido tiveram início com as investigações da equipe de inteligência do 9° Batalhão de Polícia Militar de Barbacena.
Até então preso na 59ª Delegacia de Polícia – Polícia de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, na tarde de ontem Chiquinho foi trazido de volta à Delegacia da Comarca de Barbacena pela Polícia Civil da cidade. A operação contou com o apoio de duas viaturas da Polícia Civil e a participação dos agentes Whittney, Rosembergue, Cláudio, Welington, Júlio, Kener e Átila e foi chefiada pelo Delegado Carlos Capistrado, chefe da Área Integrada de Segurança Pública, atrelada ao 13° departamento de Polícia Civil. Conforme explicou o delegado Dr. Carlos Capistrano, chefe da AISP – Área Integrada de Segurança Pública atrelada ao 13° Departamento de Polícia Civil, a partir do momento que as polícias de Barbacena intensificaram as buscas para recapturar o foragido, ele foi para o Rio de Janeiro, onde teve um embate com a polícia local e foi baleado.
“No Rio de Janeiro ele teve um embate com a polícia local e foi alvejado, tomou um tiro, estava medicado e, ao levantar o prontuário dele naquela cidade, verificou-se que ele tinha mandado de prisão aqui na comarca de Barbacena. Então nós entramos em contato com a polícia do estado do Rio de Janeiro e a partir daí foram contatos, ofícios entre os juízes do Rio e de Barbacena, o que culminou hoje na busca do detento à nossa comarca”. Embora o detento tenha sido baleado em uma região delicada, o tórax, seu quadro clínico é tranqüilo e ele se recupera bem. Segundo informado pelo delegado, Dr. Capistrano, “agora, no presídio, ele terá uma recuperação melhor, como o preso tem todos os direitos garantidos, exceto o da liberdade, eu acredito que vá se recuperar ainda mais”.
Raquel Dornelas
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