O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) rejeitou o pedido de suspensão da liminar que determinou a paralização da obra da nova Câmara Municipal de Lavras. Um movimento popular, que contou com mais de 10 mil assinaturas em uma abaixo-assinado, impediu que obra da Câmara continuasse. A liminar de suspensão da obra foi concedida pelo juiz da 1ª Vara cível de Lavras, Núbio de Oliveira Parreiras, no último dia 31 de maio. No documento o juiz afirma que a construção no centro da cidade prejudica o meio ambiente, o patrimônio histórico e cultural da cidade. No texto ele leva em consideração um abaixo assinado com cerca de 9 mil assinaturas. O presidente da Câmara, vereador Evandro Castanheiras Lacerda (PSB), está recorrendo da decisão.
Um engenheiro consultado por nossa equipe disse que com o período prolongado de chuvas que se aproxima, a escavação que foi feita no local da obra pode comprometer a estrutura da Igreja de Santo Antônio, que fica ao lado. Segundo ele com a possível formação de uma lagoa durante as chuvas poderia provocar rachaduras no prédio. Ressaltou também que a calçada e a rua também podem vir até a ceder. No local existe um tradicional ponto de ônibus. O presidente da Câmara está preocupado com está situação e contratou um engenheiro que fez um laudo técnico sobre os riscos da obra na situação em que ela se encontra.
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